Publicação: Heterogeneidade estrutural no setor agropecuário brasileiro: evidências a partir do censo agropecuário de 2006
Carregando...
Arquivos
Paginação
Primeira página
Última página
Data
Data de publicação
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 1708: Heterogeneidade estrutural no setor agropecuário brasileiro: evidências a partir do censo agropecuário de 2006, Structural heterogeneity in the Brazilian agricultural sector: evidence from the 2006 agricultural census
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
A agropecuária brasileira possui um reconhecimento internacional pela produção e
exportação de muitos produtos, inserindo-se em modernas cadeias produtivas. Entretanto,
vários produtores se encontram em situação de pobreza rural, produzindo apenas para a subsistência. Esse fenômeno do “moderno” conviver com o “atrasado” chamado de heterogeneidade estrutural (HE) já era descrito na década de 1970 pela escola da
Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), tanto na comparação entre países quanto entre setores, e até mesmo dentro de um mesmo setor. Muitos fatores
podem contribuir para a HE, desde a implementação de políticas agrícolas, causas
climáticas, organização econômica e social, entre outros. Porém, a tecnologia também
tem uma grande importância na diminuição ou aprofundamento da HE, na medida em que permite otimizar a produção, fazendo uma melhor combinação de insumos produtivos, poupando fatores de produção escassos. Este trabalho busca analisar a HE no setor agropecuário brasileiro com base nos dados do Censo Agropecuário de 2006. A heterogeneidade não é unicamente pela condição de ser pequeno ou grande produtor, mas resultante de diversos outros fatores. Neste estudo, o foco se dá na tecnologia, tendo em vista que esta pode reverter disparidades ou aprofundá-las, na medida em que não há perfeito acesso ou difusão tecnológica entre o conjunto dos agentes produtivos. É preciso também levar em consideração outras características, como a organização social, a capacidade de aprendizado dos agentes e a cooperação entre produtores.
Resumo traduzido
The Brazilian agriculture has an international recognition for producing and exporting many products, but at the same time that Brazil has inserted into a modern agribusiness production chains, many farmers are in a situation of rural poverty, producing only for subsistence. This phenomenon of “modern” living with the late called structural heterogeneity (SH) was
already described in the 1970s by the school of the Economic Commission for Latin America
and the Caribbean (ECLAC), both at the level between countries and between sectors and
even within the same sector. Many factors may contribute to SH, since the implementation of agricultural policies, climate causes, organization, and social, among others. However, the technology also has a great importance on reducing or deepens the SH, in that it allows you to optimize production, making a better combination of factors, for example, saving land and capital. This paper seeks to analyze the SH in Brazilian agricultural sector based on data from the 2006 Agricultural Census. The heterogeneity is not only the condition of being big or small producer, but other characteristics such as cultural, geographical, climatic, and
others can cause these disparities. However, the technology may be able to reverse disparities or deepen them to the extent that there is no the perfect access or technological diffusion among the set of productive agents. One must also take to consider other characteristics such as social organization, learning and cooperation of producers.
