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dc.contributor.authorAcioly, Luciana-
dc.contributor.authorPinto, Eduardo Costa-
dc.contributor.authorCintra, Marcos Antonio Macedo-
dc.contributor.authorCalixtre, André Bojikian-
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.coverage.spatialChinapt_BR
dc.date.accessioned2016-08-03T12:42:35Z-
dc.date.available2016-08-03T12:42:35Z-
dc.date.issued2011-04-08-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6889-
dc.description.abstractNo âmbito comercial, a dinâmica da economia chinesa pode estar invertendo os termos de troca em favor dos países periféricos produtores de matérias-primas, no médio prazo. Por um lado, a necessidade chinesa de grande quantidade de matérias-primas, alimentos e energia reitera a posição altista dos preços das commodities. Por outro lado, a produção de manufaturas chinesas, intensiva em trabalho e em tecnologia, para o mercado interno e para exportação, reforça a posição baixista dos preços desses produtos devido ao efeito escala da produção. Isso poderá gerar mudanças nas estruturas das exportações e importações de diversos países. A crise de 2008 acirrou os conflitos comerciais entre os Estados Unidos, a União Europeia e a China, que passam pelas questões tarifárias e não tarifarias e cambiais (guerra cambial entre Estados Unidos e China). A forte injeção de liquidez pelo governo americano, durante e após o auge da crise, não se reverte em significativos aumentos no produto, nos investimentos e nos empregos, gerando um “excesso de liquidez”. Dado que os Estados Unidos são o emissor da moeda mundial, este excesso gera dois movimentos: i) a desvalorização do dólar em relação às outras moedas (exceção ao caso chinês que adota uma estratégia reativa de atrelamento de sua moeda ao dólar); e ii) a abundância de dólares no mercado mundial. Isso significa um aumento de liquidez que se destina a buscar aplicações rentáveis (mercados futuros de commodities e aplicações em mercados de títulos e ações), especialmente nos países emergentes, valorizando as moedas locais e dificultando a competitividade de suas exportações. No âmbito produtivo, a mudança do modelo chinês pode significar transformações estruturais na divisão internacional do trabalho e das próprias plantas de produção, em virtude da tendência de elevação dos preços das commodities, bem como da pressão competitiva chinesa sobre os parques industriais mais complexos, inclusive o brasileiro. Nos fluxos de capitais, essa nova dinâmica pode significar uma realocação dos Investimentos Diretos Externos (IDE), destinando-se a setores voltados aos suprimentos de alimentos, matérias-primas e energia para o mercado chinês. Além da busca de fornecimento de commodities, o IDE chinês no mundo tem mais recentemente se voltado para setores em que a indústria desenvolve capacidade competitiva (automobilística, informática, equipamentos de telecomunicações, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, entre outras).pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleAs Relações bilaterais Brasil-China : a ascensão da China no sistema mundial e os desafios para o Brasilpt_BR
dc.title.alternativeComunicados do Ipea 85 : As relações bilaterais Brasil-China : a ascensão da China no sistema mundial e os desafios para o Brasilpt_BR
dc.typeComunicados do Ipeapt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical17 p. : il.pt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Cooperação Internacional. Relações Internacionais::Relações Internacionais::Tipos de Relações Internacionais::Relações Internacionaispt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Política Econômica. Política Social. Planejamento::Política Econômica::Política Econômica::Política de Rendaspt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.ipea.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários os termos de uso da obra e quem é o detentor dos direitos autorais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Proibido o uso comercial ou com finalidades lucrativas em qualquer hipótese. Proibida a criação de obras derivadas. Proibida a tradução, inclusão de legendas ou voz humana. Para imagens estáticas e em movimento (vídeos e audiovisuais), ATENÇÃO: os direitos de imagem foram cedidos apenas para a obra original, formato de distribuição e repositório. Esta licença está baseada em estudos sobre a Lei Brasileira de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998) e Tratados Internacionais sobre Propriedade Intelectual.pt_BR
dc.subject.keywordRelações internacionaispt_BR
dc.subject.keywordInvestimentos diretos externospt_BR
dc.subject.keywordTarifas cambiaispt_BR
dc.subject.keywordFluxos de capitaispt_BR
ipea.description.additionalinformationMudança de título: a partir do número 40, a publicação deixa de ser intitulada "Comunicados da Presidência" e passa a ser "Comunicados do Ipea"pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficaspt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Padrão Ipeapt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationRelações Internacionaispt_BR
Appears in Collections:Cooperação Internacional. Relações Internacionais: Relatórios de Atividades / Técnicos

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