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Restrições financeiras e o PIB per capita no Brasil

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2009

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Texto para Discussão (TD) 2406 : Restrições financeiras e o PIB per capita no Brasil

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Resumo

As restrições financeiras sobre as firmas brasileiras são muito elevadas em relação às economias avançadas. No Brasil, 59% das firmas têm acesso a um empréstimo bancário ou a uma linha de crédito. Nos países desenvolvidos, o percentual médio é de 95%. Os requerimentos de colaterais para empréstimos são bem maiores no Brasil (95% do valor do empréstimo) quando comparados à média dos países desenvolvidos (50% do valor do empréstimo). O spread da taxa de juros no Brasil é muito elevado em relação à média dos países desenvolvidos (12% no Brasil e 3% nos países desenvolvidos). Neste contexto, o objetivo deste trabalho é avaliar o impacto de reduções em três diferentes restrições financeiras sobre o produto interno bruto (PIB) per capita no Brasil. Em termos mais específicos, nossa meta principal é avaliar qual das três fricções financeiras (custo de participação no mercado de crédito, limite de endividamento ou custo de monitoramento) é a mais importante para afetar o PIB per capita no Brasil. Para alcançar nosso objetivo, utilizamos a estrutura teórica desenvolvida em Dabla-Norris et al. (2015). Esta estrutura consiste de uma versão do modelo de crescimento neoclássico com agentes heterogêneos e três fricções financeiras. O modelo é calibrado para a economia brasileira em 2009 e fazemos exercícios de simulação nos quais avaliamos os impactos de reduções nas fricções financeiras. Neste texto, realizamos três exercícios. No primeiro deles, a redução do custo de participação no mercado de crédito (que eleva o acesso financeiro para o nível dos países desenvolvidos) gera um aumento no PIB per capita de 3,6%. No segundo exercício, a redução do custo de monitoramento (que eleva a eficiência do sistema para o nível dos países desenvolvidos) gera uma elevação no PIB per capita de 1,7%. Por último, no terceiro exercício, avaliamos um relaxamento nas restrições de endividamento que seria obtido se os colaterais como proporção dos empréstimos no Brasil fossem iguais à média dos países desenvolvidos. Os resultados mostram que a redução dos colaterais no Brasil elevaria o PIB per capita em 12%. Neste contexto, a restrição financeira com maior impacto sobre o PIB per capita, no caso brasileiro, é o limite de endividamento. Neste sentido, políticas voltadas para a redução das restrições de endividamento terão um impacto maior sobre o PIB do que políticas que visem reduzir o spread ou elevar a participação no mercado de crédito.

Resumo traduzido

Financial constraints on Brazilian firms are very high compared to advanced economies. In Brazil, 59% of firms have access to a bank loan or a credit line. In developed countries, the average percentage is 95%. Loan collateral requirements are much higher in Brazil (95% of the loan value) than the developed country average (50% of the loan value). The interest rate spread in Brazil is very high in relation to the average of developed countries (12% in Brazil and 3% in developed countries). In this context, the objective of this work is to evaluate the impact of reductions in three different financial constraints on the gross domestic product (GDP) per capita in Brazil. In more specific terms, our main goal is to assess which of the three financial frictions (cost of participation in the credit market, borrowing limit or cost of monitoring) is the most important to affect per capita GDP in Brazil. To reach our goal, we used the theoretical framework developed in Dabla-Norris et al. (2015). This structure consists of a version of the neoclassical growth model with heterogeneous agents and three financial frictions. The model is calibrated for the Brazilian economy in 2009 and we perform simulation exercises in which we evaluate the impacts of reductions in financial frictions. In this text, we perform three exercises. In the first one, the reduction in the cost of participation in the credit market (which increases financial access to the level of developed countries) generates an increase in per capita GDP of 3.6%. In the second, the reduction in the cost of monitoring (which raises system efficiency to the level of developed countries) generates a rise in GDP per capita of 1.7%. Finally, in the third, we evaluated a relaxation in the indebtedness constraints that would be obtained if the collaterals as a proportion of the loans in Brazil were equal to the average of the developed countries. The results show that the reduction of collaterals in Brazil would raise GDP per capita by 12%. In this context, the financial constraint with the greatest impact on GDP per capita, in the Brazilian case, is the borrowing limit. In this sense, policies aimed at reducing borrowing constraints will have a greater impact on GDP than policies aimed at reducing the spread or increasing participation in the credit market.

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