Publicação: Parlamentos nacionais e política externa sobre meio ambiente : demandas de dois níveis nas reações da França, dos países baixos e do Reino Unido à política brasileira sobre recursos amazônicos entre 2012 e 2021
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Brasil
França
Países Baixos
Reino Unido
França
Países Baixos
Reino Unido
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2012 a 2021
País
BR
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Grau Acadêmico
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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Resumo
Embora haja uma usual ênfase no papel do Poder Executivo na formulação da política externa de um Estado, outros atores são igualmente cruciais para formulá-la e avaliá-la. Com foco no papel dos parlamentos nacionais na construção e fiscalização da política externa, este texto analisa as reações dos poderes Legislativos da França, dos Países Baixos e do Reino Unido às políticas adotadas pelo Brasil para a floresta amazônica entre 2012 e 2021. Com uma abordagem qualitativa de fontes primárias, o artigo examina documentos emitidos por órgãos dos poderes Executivo e Legislativo desses três países europeus. É possível verificar que, apesar de a proteção internacional do meio ambiente ter surgido recentemente como um dos temas mais importantes em diversas esferas da comunidade internacional, seu crescente rigor na abordagem do tema parece não ter sido seguido pelas políticas externas dos países selecionados. Ao restringir sua atuação ao leque de opções tradicionalmente adotadas pelos regimes ambientais internacionais – diálogos bilaterais, name and shaming (exposição pública), assistência financeira, entre outros –, os parlamentos e poderes Executivos nacionais parecem não pretender adotar uma postura mais assertiva em relação ao Brasil e suas políticas ambientais para a Floresta Amazônica. Nesse sentido, parece que o discurso adotado pelos países europeus selecionados é direcionado principalmente a satisfazer as demandas domésticas e europeias relacionadas às suas próprias disputas internas pelo poder político.
Resumo traduzido
Despite the usual emphasis on the role of the Executive Power in shaping a State’s foreign policy, other actors are equally crucial to formulate and to evaluate it. Focusing on the role of national Parliaments in the construction and supervision of foreign policy, this text analyzes the reactions of the Legislative Powers of France, the Netherlands and the United Kingdom to the policies adopted by Brazil towards the Amazon rainforest between 2012 and 2021. Through a qualitative approach of primary sources, the article examines documents issued by the bodies of the Executive and Legislative Powers of these three European countries. It is possible to note that, even though the international protection of the environment arose recently as one of the most important topics in several spheres of the international community, the growing rigorous approach of such theme by the international community seems to not have been followed by the foreign policies of the selected countries. By restricting their actions to the range of options traditionally adopted by international environmental regimes (bilateral dialogues, name and shaming, financial assistance, among others), national parliaments and Executive Powers do not seem to intend to adopt a more assertive approach towards Brazil and its environmental policies regarding the Amazon Rainforest. In this sense, it seems that the foreign discourse adopted by the selected European countries concerning the protection of the Amazon Rainforest is mostly directed to satisfy domestic and European demands related to their own internal disputes for political power.
