Pereira, Rodrigo MendesGonzaga, Gustavo2014-03-062014-03-061998-12http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2711Este artigo trata de modelos de demanda por trabalho que consideram a jornada como uma variável adicional no processo de maximização de lucros. Mostra-nos, inicialmente, como os modelos estáticos convencionais operam e como concluem que reduções na jornada de trabalho padrão provocam reduções no nível de emprego; logo, a divisão do trabalho não ocorre. Paralelamente, o efeito sobre a jornada corrente depende de hipóteses adicionais sobre a complementaridade ou substitutibilidade entre horas e empregados. A inovação do artigo consiste na inclusão dos custos de rotatividade da força de trabalho, o que gera um componente dinâmico na análise. O principal achado é que, mesmo com essa especificação mais rigorosa da estrutura de custos da firma, obtém-se, ainda, o resultado da não-ocorrência da divisão do trabalho. Além disso, o artigo provê trajetórias ótimas de demanda por horas e emprego com uma função de custo de ajustamento quadrática. Essa soluções analíticas são talvez o achado mais significativo. Por fim, a introdução do arcabouço das expectativas racionais permite a análise da resposta da firma a choques de demanda, bem como a vinculação do modelo com o trabalho empírico.porAcesso AbertoDivisão do trabalho e a demanda dinâmica por emprego e horasTexto para Discussão (TD) 615: Divisão do trabalho e a demanda dinâmica por emprego e horasDivision of labor and the dynamic demand for employment and hoursWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.Divisão do trabalhoJornada de trabalhoCustos de rotatividade da força de trabalho