Monasterio, Leonardo MonteiroLopes, Daniel A. Feitosa2019-01-292019-01-292018-11http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8930Este trabalho estima o efeito da imigração não ibérica para o Brasil, com base em microdados históricos e contemporâneos. A base histórica engloba mais 1,7 milhão de registros de imigrantes; por sua vez, a contemporânea parte de um banco de dados com mais 165 milhões registros administrativos. O cálculo do enumeramento dos imigrantes permite afirmar que Stolz, Baten e Botelho (2013) subestimaram essa habilidade dos estrangeiros e, portanto, seu impacto no Brasil. Um algoritmo de classificação de sobrenomes categorizou a população brasileira contemporânea em grupos ancestrais. Em seguida, constroem-se então duas estimativas contrafatuais do que seria a renda per capita se nunca tivesse havido imigração não ibérica. Um contrafatual decorre da regressão dessa renda pelos percentuais de cada grupo ancestral nos municípios. O outro resulta da regressão de salários individuais sobre a ancestralidade de sobrenome de cada trabalhador. Os coeficientes obtidos em ambas são usados para estimar a renda per capita em um Brasil sem descendentes de imigrantes. Nesse caso, estimou-se que a renda per capita brasileira seria entre 12,6% e 17% menor que a hoje observada.porAcesso AbertoBrasil sem imigrantes : estimativas de longo prazo baseadas em microdadosTexto para Discussão (TD) 2435 : Brasil sem imigrantes : estimativas de longo prazo baseadas em microdadosWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)ImigraçãoSociedade e IndivíduoRenda per CapitaLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.ImigraçãoCapital humanoEnumeramento.