Beltrão, Kaizô IwakamiTeixeira, Moema De Poli2013-10-032013-10-032004-10http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1893Este trabalho acompanha a população de nível superior no Brasil desde o Censo de 1960 até o Censo de 2000, a partir das variáveis de sexo e cor, procurando identificar as tendências de crescimento na participação de mulheres e de pretos e pardos nas diferentes carreiras universitárias. Estudos recentes têm apontado para a segmentação desse mercado universitário tanto para as mulheres [Bourdieu (1999)] quanto para os negros [Teixeira (1998), Queiroz (2000) e Guimarães e Prandi (2001)]. Este texto pretende verificar as duas tendências no tempo, buscando observar se elas seguem ou não um mesmo padrão de seleção social e hierarquização nos moldes dos determinantes socioeconômicos constatados por Ribeiro e Klein (1982) nos anos 1980. O que se conclui é que sim, existe uma certa coincidência entre as trajetórias de acesso das mulheres e dos grupos de cor/raça socialmente menos privilegiados. Os caminhos que representam exceções para os homens pretos e pardos são os mesmos considerados por Julien Sorel na obra de Stendhal: O vermelho (carreira militar — Defesa Nacional) e o negro (carreira eclesiástica — Teologia).porAcesso AbertoO vermelho e o negro: raça e gênero na Universidade brasileira: uma análise da seletividade das carreiras a partir dos censos demográficos de 1960 a 2000Texto para Discussão (TD) 1052: O vermelho e o negro: raça e gênero na Universidade brasileira: uma análise da seletividade das carreiras a partir dos censos demográficos de 1960 a 2000The red and black: race and gender in the Brazilian University: an analysis of the selectivity of careers from the censuses from 1960 to 2000Working paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Carreiras universitáriasPopulação com nível superiorMercado universitárioAcesso à universidade