Cerqueira, Daniel Ricardo de CastroLobão, Waldir Jesus Araújo2014-03-272014-03-272003-06http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2890Conforme apontou Soares (2000), o debate acerca das políticas de segurança pública no Brasil quase sempre foi orientado por visões extremas, em que a raiz da criminalidade situar-se-ia ou nas condições sociais ou na inexistência de uma “polícia dura”. Cerqueira e Lobão (2003b) calcularam as elasticidades dos homicídios em relação a alguns indicadores sociais e em relação às despesas reais com a polícia, no que diz respeito aos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Neste texto, com base naquelas elasticidades, foram elaborados alguns cenários em que a ênfase da política governamental recairia em cada um dos extremos mencionados, a fim de procurar antever os seus resultados em termos da trajetória dos homicídios para os próximos quatro anos, que coincide com os mandatos dos governadores recentemente eleitos. Os resultados são analisados em termos dos desafios e da agenda das políticas de segurança pública em vista.porAcesso AbertoCriminalidade: social versus políciaTexto para Discussão (TD) 958: Criminalidade: social versus políciaCrime: social versus policeWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.CriminalidadeCondicionantes sociais do crimePoder de polícia