Gonçalves, Amanda Cristina OliveiraCornetta, AndreiAlves, FábioBarbosa, Leonard Jeferson Grala2020-02-182020-02-182016http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9674Veremos neste capítulo que correntemente as políticas públicas no Brasil são avaliadas a partir de pesquisas quantitativas e seus procedimentos habituais, como índices, gráficos, modelos, estatísticas, entre outras maneiras de se aferir determinado fenômeno. Tais procedimentos mostram-se insuficientes quando se trata de avaliação de políticas dirigidas a questões territoriais que envolvem direitos de populações rurais, indígenas ou comunidades tradicionais. Até que ponto avaliações quantitativas podem apreender processos culturais que compõem a história de um grupo contemplado por determinada política? Isto é, até que ponto a cultura é considerada como processo de constituição de um dado ambiente ou território na tomada de medidas e escolhas políticas? Buscou-se, assim, na pesquisa empírica, combinado ao trabalho bibliográfico e documental, o uso de um método histórico-etnográfico, que considere os processos culturais que afeiçoam ambientes, paisagens, territórios, para se avaliar uma política de regularização fundiária, juntamente com distintos processos sociais que se sobrepõem aos territórios ribeirinhos amazônidas.porAcesso AbertoQuestões metodológicas e conceituais do estudoBook partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Métodos de Pesquisa. TeoriaDemografiaEcologia HumanaDesenvolvimento CulturalMetodologia das Ciências SociaisLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.População ribeirinhaComunidades tradicionaisRegularização fundiáriaPopulação indígenaVárzeaMétodos de pesquisa