Pozzatti Júnior, AdemarFarias, Luiza Witzel2020-04-082020-04-082020-04http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9816Esta pesquisa investiga em que medida o Brasil consegue converter a cooperação humanitária em cooperação estruturante, promovendo assim uma agenda horizontal de cooperação, destinada ao desenvolvimento autônomo dos países do Sul global. No escopo desta empreitada, quer-se compreender a relação entre a cooperação humanitária e a estruturante a partir da ação brasileira no tocante aos membros da Rede Laços Sul-Sul, enquanto um arranjo com potencial catalisador desses tipos de cooperação, simbolizados por doações de antirretrovirais e atos bilaterais destinados à construção de capacidades para o enfrentamento da epidemia do vírus da imunodeficiência humana (human immunodeficiency virus – HIV). Para tanto, foram utilizados a revisão bibliográfica e o levantamento e a análise de atos internacionais. Os resultados da investigação sugerem que: i) ainda não há o transbordamento da agenda humanitária para a estruturante; e ii) a prática brasileira ainda não consegue ultrapassar os enfoques tradicionais da sua política externa, alcançando, por exemplo, a América Central ou a Ásia de maneira mais incisiva, nas duas agendas.porAcesso AbertoDa Cooperação humanitária à estruturante: o papel do Brasil na construção de capacidades para resistir à epidemia do HIV a partir da rede laços Sul-SulJournal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Ajuda HumanitáriaRelações Sul-SulLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Cooperação humanitáriasCooperação estruturanteHIVConstrução de capacidadesRelações Sul-Sul