Souza, Letícia Canonico deNunes, Matheus CarachoSantos, Maria Paula Gomes dos2019-11-072019-11-072018http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9446Este capítulo visa discutir o papel da administração do tempo como técnica disciplinar utilizada pelas comunidades terapêuticas (CTs), em seu projeto de promoção de transformações subjetivas naqueles que se submetem à sua metodologia de tratamento contra o uso problemático de drogas. Os elementos empíricos que provocaram esta reflexão emergiram dos trabalhos etnográficos que realizamos em algumas CTs brasileiras, assim como do survey da pesquisa Perfil das Comunidades Terapêuticas Brasileiras, realizada pelo Ipea (2017). O propósito deste texto é, antes, realizar uma análise da tecnologia de gestão do tempo empregada pelas CTs, com o fim de elucidar aspectos de sua metodologia, bem como de entender o seu papel como instituições voltadas ao disciplinamento de corpos e mentes daqueles que, devido ao uso intensivo de drogas, parecem ter a característica de resistir obstinadamente à normalização.porAcesso AbertoTempo e subjetivação em comunidades terapêuticasBook partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Acesso aos Serviços de SaúdeTerapiaDrogas de Uso IndevidoToxicomaniaLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Comunidades terapêuticasServiços de saúdeGestão do tempoUsuários de drogasProjeção do futuro