Souza, Pedro Herculano Guimarães Ferreira deVaz, Fábio MonteiroPaiva, Luis Henrique2019-01-242019-01-242018-10http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8900A discussão sobre as possíveis consequências distributivas da recente proposta de reforma previdenciária (Proposta de Emenda à Constituição – PEC nº 287/2016) permanece até aqui descolada dos dados. Este trabalho busca preencher essa lacuna por meio de microssimulações contrafactuais a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015. As simulações comparam indicadores de pobreza e desigualdade observados em 2015 com aqueles estimados para a plena vigência da proposta original da PEC nº 287 e da Emenda Aglutinativa da Câmara dos Deputados. Os efeitos dessas duas versões da reforma sobre esses indicadores são estimados para a implementação total e para cada componente das propostas, levando em conta a provável resposta comportamental dos indivíduos. Finalmente, nossas simulações também são aplicadas à estrutura etária projetada para 2040. Os resultados indicam efeitos distributivos modestos. O texto original da PEC provocaria um aumento da pobreza (pela linha de um quarto do salário mínimo) de 9,4% para 11,1%. A desigualdade também aumentaria, mas marginalmente. A Emenda Aglutinativa, por sua vez, produziria aumento inferior a 0,5 ponto percentual na pobreza e leve redução na desigualdade. Dessa forma, nossas simulações não endossam visões excessivamente otimistas ou pessimistas sobre os possíveis efeitos distributivos da reforma previdenciária.porAcesso AbertoEfeitos redistributivos da reforma da previdênciaTexto para Discussão (TD) 2424 : Efeitos redistributivos da reforma da previdênciaWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Previdência SocialSistemas de Previdência SocialDesigualdade SocialRedistribuição da RendaLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Reforma previdenciáriaPobrezaDesigualdade