Bassi, Camillo de Moraes2013-07-182013-07-182008-01http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1466Este artigo tem como centro analítico o comportamento reprodutivo das adolescentes brasileiras. Mais objetivamente: das assimetrias comportamentais quando se associam maternidade precoce e estrato social desse público-alvo, com o fito maior de demonstrar quão mais expostas estão à ocorrência as jovens, por assim dizer, menos abastadas. À realização da tarefa, foi lançada mão dos “determinantes próximos” às taxas de fecundidade, a saber: nupcialidade, iniciação sexual, contracepção, insusceptibilidade pós-parto e aborto induzido – em que timing e acessibilidade se combinam, de forma a justificar – e, naturalmente, corroborar – o comportamento em pauta. Conclui-se que – excetuando a questão do aborto, cujos dados limitam-se a estudos de casos, e da insusceptibilidade pós-parto, que guarda relação com o estrato social, mas de que não se dispõe de dados voltados ao grupo das adolescentes – as adolescentes socioeconomicamente desfavorecidas são muito mais entrelaçadas com todos os demais quesitos, o que induz a refletir se o fato é, ou não, decorrente de ações deliberadas, de volições próprias.porAcesso AbertoExposição à maternidade precoce e estratos sociais das adolecentes brasileiras: justificativas via determinantes próximos das taxas de fecundidadeTexto para Discussão (TD) 1322: Exposição à maternidade precoce e estratos sociais das adolecentes brasileiras: justificativas via determinantes próximos das taxas de fecundidadeExposure to early motherhood and social strata of Brazilian adolescents: justifications via proximate determinants of fertilityWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Comportamento reprodutivoAssimetrias comportamentaisAdolescentes brasileirasMaternidade precoceEstratificação social