Reis, Solange2020-04-072020-04-072019-01http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9809Tanto a eleição quanto a presidência de Donald Trump surpreenderam o mundo em muitos aspectos, entre eles a política externa e de segurança dos Estados Unidos para a Europa. Avesso aos acordos multilaterais e insatisfeito com a distribuição de custos na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Trump fez das relações transatlânticas um teste de resistência para a ordem internacional liberal. O artigo identifica alguns pontos de atrito entre os aliados, como as dúvidas sobre o futuro da Otan e a saída norte-americana de dois importantes tratados de segurança: o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (Intermediate-Range Nuclear Forces – INF) e o Plano de Ação Conjunto Global (Joint Comprehensive Plan of Action – JCPOA). Além disso, observa a atuação de figuras no governo Trump, ou ligadas a este, para desestabilizar as instituições comuns europeias. O paradoxo das circunstâncias é que, ao tentar enfraquecer o poder da União Europeia (UE) e incentivar as políticas nacionais no bloco, o governo Trump põe em risco a aliança com a Europa, um dos principais pilares de sua hegemonia global no pós-1945.porAcesso AbertoOs Sinos dobram para as relações transatlânticas na Era TrumpThe Bells toll for transatlantic relations in the Trump EraLas Campanas doblan para las relaciones transatlánticas en la Era TrumpJournal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Relações Econômicas InternacionaisPolítica InternacionalComercio InternacionalLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Donald TrumpUnião EuropeiaRelações transatlânticasOrdem internacional liberal