Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro2015-11-162015-11-162012-06http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/5373Este artigo trata das fortes transformações por que passa a agricultura brasileira, gerando modernização, incorporando tecnologia e aumentando produtividade. Porém, há produtores que utilizam um baixo conteúdo tecnológico com reduzida produtividade e que ainda se encontram distantes dos padrões modernos de desenvolvimento. O estudo mostra, ainda, a produtividade do trabalho, calculada por meio da fração entre o valor adicionado e a população ocupada de cada estabelecimento produtivo, é a variável referência que dimensiona a heterogeneidade estrutural nos estudos da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe - Cepal (Pinto, 1970; Nohlen e Sturn, 1982; Sunkel e Infante, 2009; Cepal, 2010). A heterogeneidade pode ser medida pela variabilidade da produtividade do trabalho entre países - aqui tratada como brecha produtiva internacional - entre setores (indústria, serviços e agricultura) e dentro da própria agricultura - comparando-se agentes produtivos e cultivos específicos. Este artigo mostra que, embora haja convergência da produtividade agrícola do Brasil com a dos Estados Unidos nas últimas três décadas, ainda se observa uma significativa heterogeneidade produtiva no setor agropecuário brasileiro. De um lado, verifica-se a existência da convergência da produtividade total dos fatores (PTF) entre o Brasil e os Estados Unidos. De outro, calcula-se o índice de desigualdade produtiva (IDP)1 para o Brasil em 2006.porAcesso AbertoBrecha produtiva internacional e heterogeneidade estrutural na agricultura brasileiraJournal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Setor Agrícola – GeralEconomia do TrabalhoLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.AgriculturaProdutividadeDesenvolvimento econômicoagricultura familiar