Gonçalves, Amanda Cristina OliveiraCornetta, AndreiAlves, FábioBarbosa, Leonard Jeferson Grala2020-02-182020-02-182016http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9676Neste capítulo veremos que a insularidade é uma característica marcante nos territórios da Região Metropolitana (RM) de Belém e também do município de Abaetetuba. Grande parte das terras dessas duas regiões é composta por diversas ilhas que apresentam um processo antigo de ocupação, desde a primordial presença indígena até a posterior colonização portuguesa. Serviram também de refúgio para os africanos que fugiam da opressão escravista e de esconderijo para integrantes do movimento cabano, configurando importante cenário da resistência popular no estado do Pará. Atualmente, abrigam inúmeras famílias ribeirinhas, cujo extrativismo - sobretudo do fruto do açaí -, a pesca e a agricultura de subsistência conformam a base de seu sustento. Dada a proximidade com importantes centros urbanos e industriais, enfrentam problemas típicos das zonas urbanas, como a contaminação das águas, devido à poluição urbana e à industrial, e a criminalidade. Situação esta que se agrava devido à falta de infraestrutura de saneamento básico, água potável e energia elétrica, além da precariedade no atendimento de políticas de saúde e de educação.porAcesso AbertoBelém e AbaetetubaBook partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Meio Ambiente HumanoMeio Ambiente AquáticoAgricultura de SubsistênciaAssentamentos HumanosLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Áreas insularesDesenvolvimento sustentávelExtrativismoPopulação ribeirinhaAssentamentos agroextrativistasAçaíProjeto Nossa Várzea