Duarte, Érico Esteves2013-06-092013-06-092012-06http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1114O presente artigo busca contribuir para o debate público motivado pela Estratégia Nacional de Defesa contrapondo-se à expectativa de que a modernização em tecnologia militar tenha efeitos positivos e diretos na capacidade combatente das forças armadas e no desenvolvimento tecnológico civil. O artigo: i) propõe uma definição de tecnologia, assim como uma análise histórica de sua evolução e dos requisitos sociais para seu desenvolvimento; ii) qualifica os limites e dificuldades de inovação em forças armadas na conduta da guerra; e iii) infere as tendências históricas de transferência tecnológica entre esferas militares e civis. O artigo conclui que as forças armadas não são o vetor ideal de inovação de uma sociedade; por isso se argumenta que a decisão pela modernização das Forças Armadas brasileiras não deve ser sujeita a critérios de desenvolvimento econômico, bem como as iniciativas de ganho de produtividade ou inovação tecnológica do parque industrial civil brasileiro não devem obedecer a critérios e necessidades de organizações militares.porAcesso AbertoTecnologia militar e desenvolvimento econômico: uma análise históricaTexto para Discussão (TD) 1748: Tecnologia militar e desenvolvimento econômico: uma análise históricaWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Tecnologia militarDefesa nacionalEstratégia Nacional de Defesa (END)Inovação em forças armadas