Kenkel, Kai Michael2016-04-192016-04-192011-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6205Usando uma abordagem baseada em lógicas concorrentes (adequação com base em identidade e normas contra consequências esperadas racionalmente calculadas) desenvolvida por March e Olsen (1998), este trabalho examina as motivações brasileiras para participar de operações de paz e como estas mudaram nos últimos anos. Após a apresentação de suas bases teóricas, o trabalho revisa os documentos da mais alta ordem da política brasileira sobre a política externa e de segurança, apresentados com o objetivo de ilustrar suas deficiências em servir como base para a ação consistente na área, inter alia, das operações de paz. O estudo prossegue ilustrando como estas vagas bases se traduziram, no passado, na política do país relacionada com as operações de paz. É aplicada a abordagem teórica às tensões que a política externa do Brasil tem experimentado durante a sua ascensão como potência emergente. Finalmente, há breve discussão sobre o modelo de construção da paz que o país instituiu no Haiti, que tem obtido melhor desempenho frente aos problemas e às fraquezas que assolam o processo político local.porAcesso AbertoInteresses e identidade na participação do Brasil em operações de pazInterests, identity and brazilian peacekeeping policyJournal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Segurança PúblicaPolítica de DefesaLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Operações de pazSegurançaPolítica de defesa e SegurançaConstrução da paz