Corseuil, Carlos Henrique LeiteFoguel, Miguel NathanMoreira, Ajax Reynaldo Bello2021-09-152021-09-152021-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10827Decompor a variância da taxa de desemprego para medir a contribuição de cada fluxo do mercado de trabalho já se tornou uma prática recorrente na literatura especializada na análise dos ajustes do mercado de trabalho ao ciclo econômico. No entanto, a grande maioria dos estudos com esse propósito aproxima a variância da taxa de desemprego pela variância de uma proxy para a taxa de desemprego; em geral, a taxa de desemprego do estado estacionário. Neste texto, propõe-se uma decomposição para a variância da taxa de desemprego de fato, que, além de medir a contribuição de cada fluxo do mercado de trabalho, traz também uma medida da importância do erro de aproximação que se incorreria ao usar uma proxy em vez da própria taxa de desemprego. O procedimento é ilustrado usando dados para o Brasil e para os Estados Unidos. Os resultados sugerem que, para o Brasil, a importância do erro de aproximação não é desprezível e que a importância relativa de alguns fluxos muda consideravelmente quando se usa a variância da taxa de desemprego ou alguma das proxies para essa variável utilizadas na literatura. Por sua vez, os resultados para os Estados Unidos são bem menos afetados pelo uso das mesmas proxies consideradas.engAcesso AbertoCurrent unemployment variance decomposition and consequences of using proxiesDiscussion Paper 260 : Current unemployment variance decomposition and consequences of using proxiesDecomposição da variância do desemprego atual e consequências do uso de proxiesWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Mercado de TrabalhoDesempregoLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.UnemploymentLabor market flowsDecomposition