Cerqueira, Daniel Ricardo de CastroMoura, Rodrigo Leandro de2019-10-312019-10-312019-10http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9427As oportunidades no mercado de trabalho, bem como a formação de capital humano (educação), afetam os custos implícitos de se dedicar às atividades ilegais. No presente texto, investigamos empiricamente o efeito que a taxa de desemprego, os rendimentos reais no mercado de trabalho e o acesso educacional para os jovens (15 a 24 anos) exercem sobre a prevalência de homicídios nos municípios brasileiros. Analisamos ainda as heterogeneidades que dizem respeito à especialização do trabalho e ao ciclo de vida na juventude. A fim de contornar os problemas de endogeneidade, em nossa estratégia de identificação utilizamos um modelo de dados em painel para todos os municípios brasileiros (no período entre 1980 e 2010), com o uso de variáveis instrumentais, seguindo de perto a abordagem desenvolvida por Gould, Weinberg e Mustard (2002). Os instrumentos relacionam-se a mudanças estruturais de longo prazo na indústria que afetam a demanda por trabalho nas cidades. Encontramos os seguintes resultados: i) efeito positivo da taxa de desemprego dos homens sobre a taxa de homicídios, sendo esse efeito maior para jovens adultos (25 a 29 anos); ii) efeito estatisticamente nulo da renda do trabalho por hora trabalhada sobre a taxa de homicídios; e iii) efeito negativo da taxa de atendimento escolar de 15 a 17 anos sobre a taxa de homicídios.porAcesso AbertoOportunidades laborais, educacionais e homicídios no BrasilTexto para Discussão (TD) 2514 : Oportunidades laborais, educacionais e homicídios no BrasilWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)HomicídioOportunidades de EmpregoOportunidades de EducaçãoLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Mercado de trabalhoCrimeHomicídioTaxa de desempregadosTaxa de presença na escola.