Pinheiro, Luana SimõesMedeiros, Marcelo2016-08-022016-08-022016-07http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6872Avalia-se a desigualdade de gênero no uso do tempo para trabalho no Brasil dividindo-se o tempo total de trabalho em trabalho pago (mercado) e não pago (doméstico) a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2013. Conclui-se que há muita desigualdade dentro do grupo dos homens, bem como dentro do grupo das mulheres. A maior parte da desigualdade dentro desses grupos está associada à polarização entre trabalhar ou não. Os trabalhos femininos, pago e não pago, são os que mais contribuem para a desigualdade total na sociedade. O trabalho doméstico masculino não é frequente e por isso contribui pouco para a desigualdade. Os principais determinantes do diferencial de gênero na duração das jornadas de trabalho são a proporção de pessoas que fazem trabalho pago e a duração do trabalho não pago. A divisão sexual do trabalho não é caracterizada por um espelhamento de atividades e, por isso, as mulheres invariavelmente trabalham mais que os homens, mesmo quando as desigualdades dentro dos grupos são consideradas.porAcesso AbertoDesigualdades de gênero em tempo de trabalho pago e não pago no Brasil, 2013Texto para Discussão (TD) 2214 : Desigualdades de gênero em tempo de trabalho pago e não pago no Brasil, 2013.Working paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Discriminação por GêneroTrabalho DomésticoSistemas de RemuneraçãoLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Uso do tempoTrabalho domésticoDivisão sexual do trabalho