Ramos, Lauro Roberto AlbrechtFerreira, Valéria2015-08-052015-08-052006-12http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4093O objetivo deste artigo é examinar a evolução da informalidade no mercado de trabalho brasileiro no período pós-abertura comercial, destacando suas dimensões espacial e setorial. A utilização das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) permite identificar uma clara dicotomia entre o ocorrido nas regiões metropolitanas (RMs) – em particular as cobertas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), nas quais a informalidade cresceu muito – e no restante do país, onde a informalidade diminuiu. A combinação desses dois padrões resultou em uma leve redução do grau de informalidade em plano nacional nos anos extremos, com poucas oscilações ao longo do período. Outro resultado interessante é que o propalado papel da mudança de estrutura ocupacional, ditado pelo processo de terceirização de várias atividades da indústria, não foi o único fator importante para explicar o aumento da informalidade metropolitana. Na verdade, o expressivo aumento da informalidade dentro do próprio segmento industrial aponta para a disseminação de uma “cultura da informalidade” no meio metropolitano, que seria o principal responsável para a explicação daquele aumento. Por fim, a indústria também é ilustrativa das diferenças na evolução da informalidade, haja vista que, enquanto a incidência de vínculos informais cresceu de forma expressiva nas grandes metrópoles, segundo tanto a PME quanto a Pnad, nas áreas não-metropolitanas observa-se que houve até uma redução apreciável.porAcesso AbertoPadrões espacial e setorial da evolução da informalidade no período 1991-2005Journal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)EmpregoLicença ComumÉ permitida a cópia, reprodução e distribuição de textos, imagens, dados e demais arquivos, no todo ou em parte, em qualquer formato ou meio desde que sejam observadas as seguintes regras: a) O uso do material copiado se destina apenas para fins educacionais, de pesquisa, pessoal, circulação interna ou outros usos não comerciais. Reproduções para fins comerciais são proibidas; b) O material deve ser reproduzido sem sofrer qualquer alteração ou edição de conteúdo em relação ao original; e c) A reprodução deve ser acompanhada da citação da fonte, no seguinte formato: Fonte: PPE (http://ppe.ipea.gov.br).Inserção dos trabalhadores no mercado de trabalhoTrabalhador informalInformalização das relações de trabalho