Sogge, David2018-01-092018-01-092017-07http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8214Existe uma hipótese de que os países ricos em recursos estão condenados à desordem política e ao desenvolvimento atrofiado, devido às elites domésticas e à sua insaciável busca de proveitos econômicos. Esta tese de “maldição dos recursos” persiste, apesar de dúvidas crescentes entre os estudiosos de que a tese oferece explicações adequadas. Com Angola como caso central, este artigo discute a tese e seus debates. Apesar de uma plausibilidade inicial, a tese de “maldição” explica o caso angolano de forma inadequada. Melhores explicações sobre as aflições do país podem ser construídas por meio da análise da economia política do país ao longo do tempo, especialmente a sua trajetória historicamente extravertida, sem desenvolvimento. Os remédios devem ser buscados globalmente se os incentivos que afetem as elites forem mudados.engAcesso AbertoAngola : como maldição?Angola : whose curse?Angola : cuán maldición?Journal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)GovernabilidadeGeração de RendaLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Maldição de recursosBusca de rendaIndústrias de hidrocarbonetoGovernança global