Almeida Júnior, Mansueto Facundo deAlves, Patrick FrancoAraújo, Rogério Dias deArbache, Jorge SabaArbix, GlaucoBaessa, Adriano RicardoBahia, Luiz DiasBritto, Jorge Nogueira de PaivaCassiolato, José EduardoCastro, Antonio Barros deConceição, Júnia Cristina Péres Rodrigues daCosta, GustavoDe Negri, FernandaDomingues, Edson PauloFreitas, FernandoKoeller, PriscilaKupfer, DavidLemos, Mauro BorgesMoro, SueliProchnik, VictorRocha, FredericoRuiz, Ricardo MachadoSilva, Alan Ricardo daSoares, Ricardo PereiraVargas, Marco AntonioViotti, Eduardo Baumgratz2014-10-232014-10-232005http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3169O IPEA está desde o início envolvido ativamente na elaboração das Diretrizes da Política Industrial, nas suas principais medidas e ações implementadas, bem como na criação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). É inserido nesse esforço que temos a satisfação de apresentar à sociedade brasileira o mais completo e amplo estudo já realizado sobre a inovação tecnológica na indústria nacional. Este estudo mostrou que as empresas que inovam e diferenciam produtos da indústria brasileira geram postos de trabalho de maior qualidade, pois empregam mão-de-obra mais qualificada, melhor remunerada e com mais estabilidade no emprego. Inovar e diferenciar produtos permite às empresas exportar com maior valor agregado, obtendo preço prêmio nas suas vendas ao exterior. As empresas nacionais gastam mais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) como proporção do seu faturamento do que as filiais das empresas estrangeiras instaladas no Brasil, e uma parcela importante dessas empresas tem feito inovações tecnológicas com o objetivo de buscar melhor inserção no mercado mundial. Há, entretanto, muito ainda por ser feito. As exportações brasileiras têm baixo conteúdo tecnológico e ainda são fortemente concentradas em commodities intensivas em recursos naturais e mão-de-obra. As desigualdades produtivas regionais são acentuadas e as pequenas e médias empresas dispõem de poucos meios para inovar e diferenciar seus produtos. Os resultados da pesquisa apresentada neste livro revelam fortemente que muitas firmas brasileiras estão desenvolvendo um comportamento pró-ativo, orientando-se pelas práticas mais nobres da competição: a inovação tecnológica e a diferenciação de produto. As informações coletadas mostram que uma nova visão empresarial tem surgido no país dando sustentação a um novo patamar competitivo da indústria brasileira.porAcesso AbertoInovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas industriais brasileirasBookInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.InternacionalizaçãoInovação na indústriaExportações