Fontoura, Natália de OliveiraGonzalez, Roberto Henrique SieczkowskiGaliza, MarceloPinheiro, Luana Simões2015-11-132015-11-132010-03-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/5318A sociedade brasileira vem atravessando importantes transformações políticas, econômicas e sociais nas últimas décadas. Essas transformações afetam e envolvem homens e mulheres de maneira diferenciada. Muitas das mudanças são percebidas no âmbito da família. Os núcleos familiares estão cada vez menores, pois as brasileiras têm cada vez menos filhos. Em 1992, a taxa de fecundidade total era de 2,8 filhos por mulher; em 2008, era de somente 1,8. O arranjo familiar mais comum ainda é o de casal com filhos, contudo sua importância vem caindo ao longo dos últimos anos. Em 1993, correspondia a 62,6% das famílias brasileiras; em 2008, caracterizava 48,2% delas. Paralelamente, ganham importância as famílias monoparentais e unipessoais, e, ainda que timidamente, vem crescendo o número de casais sem filhos. Em todos esses modelos, cada vez mais mulheres são identificadas como principais responsáveis pela família: em 1993, 22,3% dos arranjos familiares eram chefiados por mulheres; em 2008, chegamos a 35%. Chama ainda mais atenção o aumento significativo de famílias nas quais as mulheres mesmo com cônjuge são identificadas como pessoa de referência. Entre 1998 e 2008, esse número subiu de 2,4% para 9,1% dos arranjos familiares com cônjuge sendo chefiados por mulheres.porAcesso AbertoMulher e trabalho : avanços e continuidadesComunicados do Ipea 40 : Mulher e trabalho : avanços e continuidadesJournalInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença Padrão IpeaÉ permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.ipea.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários os termos de uso da obra e quem é o detentor dos direitos autorais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Proibido o uso comercial ou com finalidades lucrativas em qualquer hipótese. Proibida a criação de obras derivadas. Proibida a tradução, inclusão de legendas ou voz humana. Para imagens estáticas e em movimento (vídeos e audiovisuais), ATENÇÃO: os direitos de imagem foram cedidos apenas para a obra original, formato de distribuição e repositório. Esta licença está baseada em estudos sobre a Lei Brasileira de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998) e Tratados Internacionais sobre Propriedade Intelectual.Trabalho femininoParticipação da mulherEstrutura familiarPolítica econômica