Osorio, Rafael Guerreiro2013-10-032013-10-032004-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1869Neste trabalho, a literatura sobre as relações raciais e suas consequências para a formação da estrutura socioeconômica brasileira é visitada em dois períodos. Primeiro, nas décadas de 1940 e 1950, quando se solidificou, a princípio, a ideia de democracia racial; e, quase concomitantemente, a crença no poder integrador do desenvolvimento econômico, esta defendida até mesmo por aqueles que jamais chegaram a acreditar no mito da ausência de preconceito. Depois, a partir do fim da década de 1970, no declínio do intenso período de industrialização e urbanização verificado após a Segunda Grande Guerra, quando começaram a surgir estudos baseados em evidências estatísticas mais sólidas e de representatividade nacional. De forma unânime, a despeito das diferenças nas abordagens metodológicas, esses novos estudos revelaram que o desenvolvimento econômico e a mobilidade social, por este gerada, não haviam contribuído para alterar a situação dos negros na sociedade brasileira.porAcesso AbertoA mobilidade social dos negros brasileirosTexto para Discussão (TD) 1033: A mobilidade social dos negros brasileirosThe social mobility of black BraziliansWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Relações raciaisNegrosEstrutura socioeconômicaDemocracia racialMobilidade social