Servo, Luciana Mendes SantosAndrade, Mônica ViegasAmaral, Pedro2023-02-172023-02-172021-12https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11799Este artigo analisa a consistência do processo de regionalização da saúde no Brasil, a partir de indicadores quantitativos de adequação e acesso geográfico. São estimadas as taxas de evasão, as distâncias médias percorridas e os tempos médios de viagens para todo o país e por estados para internações de média complexidade no SUS. Exercícios de microssimulação identificam os efeitos das mudanças no desenho das regiões de saúde em relação às mudanças na utilização dos serviços de saúde nos anos 2002, 2008, 2011 e 2015. Os principais resultados indicam que a espacialidade dos fluxos de atendimento regionais é primordialmente interna à própria região, visto que nela acontece a maior parte dos atendimentos. Situações de evasão para outras regiões de saúde implicam distâncias médias percorridas superiores a 100 km. As mudanças no processo de regionalização tiveram efeitos maiores nos estados da região Norte. Conclui-se que o processo normativo da regionalização sem uma correspondência com a otimização e melhoria da distribuição regional da oferta pode gerar avanços em alguns aspectos da regionalização, mas tem pequeno efeito sobre o acesso geográfico, medido neste trabalho pelos indicadores de distância média percorrida e pela taxa de evasão.porAcesso AbertoOs Caminhos da regionalização da saúde no Brasil : adequação e acesso geográfico nos anos 2000The Paths of health regionalization in Brazil : adequacy and geographic access in the 2000sLos Caminos de la regionalización de la salud en Brasil : adecuación y acceso geográfico en la década de 2000Journal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Serviços de SaúdeLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Políticas públicas de saúdeSaúde públicaRegionalizaçãoServiços de saúdeAcesso geográficoDesigualdades regionais