Cardoso, Adauto Lucio2019-10-242019-10-242016http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9399Este capítulo mostra que as cidades brasileiras evidenciam de forma eloquente as desigualdades e as precárias condições de vida da população pobre. Os mecanismos formais de acesso à terra e à moradia, seja pela via do mercado, seja pela via das políticas públicas, sempre foram insuficientes, atendendo, quando muito, apenas parte das necessidades reais da população e usualmente por meio de soluções habitacionais de baixa qualidade e com um escasso grau de acesso e de integração à infraestrutura e aos equipamentos urbanos. Nesse contexto, o acesso à habitação só se viabilizou através de processos de ocupação de terras ociosas e da autoconstrução da moradia, gerando assentamentos insalubres, frenquentemente ocupando áreas de risco e com a sua segurança física comprometida pela ausência de técnicas e de materiais adequados para a construção.porAcesso AbertoAssentamentos precários no Brasil : discutindo conceitosBook partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Crescimento DemográficoFavelasAssentamentos HumanosLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Assentamentos irregularesPrecariedade habitacionalCrescimento populacionalCrédito fundiárioInformalidade de moradia