Leão, Luciana de SouzaEyal, Gil2022-08-122022-08-122022http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11337Neste capítulo, baseamo-nos na análise de conteúdo de 123 RCTs e em fontes secundárias sobre avaliações experimentais de políticas sociais – detalhes sobre os dados e a estratégia empírica podem ser encontrados em de Souza Leão e Eyal (2019) – para demonstrar que a recente adoção generalizada de RCTs não se deve a seus méritos técnicos inerentes ou exclusivamente a estratégias retóricas e organizacionais de seus propositores. A adoção generalizada de RCTs reflete a capacidade dos randomistas de superar a resistência política à randomização de politicas sociais que prejudicou a primeira onda. Além desta introdução, este capítulo está dividido em mais quatro seções. A seção 2 apresenta os referenciais teóricos adotados. A seção 3 parte para a análise histórica comparativa das duas ondas em que os RCTs foram usados para avaliar projetos de desenvolvimento internacional. A seção 4 explica os processos políticos e históricos que permitiram que esse tipo de avaliação experimental fosse bem-sucedida nos anos 2000, ao contrário do ocorrido nos anos 1960 e 1970. Embora o foco deste capítulo seja o uso de RCTs nos campos da ajuda ao desenvolvimento internacional e das ciências econômicas, o arcabouço teórico adotado aqui é útil para revelar mecanismos mais amplos que visam unir as ciências sociais e a política pública. Na conclusão, seção 5, demonstramos como essa estrutura conceitual oferece insights para entender a política contemporânea de hierarquia de evidências no Brasil.porAcesso AbertoEm busca do padrão-ouro? O percurso histórico do uso de experimentos na avaliação de políticas sociaisBook partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Política SocialAjuda ao DesenvolvimentoLicença Padrão IpeaÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Avaliação de Impacto Randomizados (RCTs)Políticas sociais