Matijascic, Milko2016-06-302016-06-302016-06http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6686Entre as mulheres ocupadas, a proporção de contribuintes para a previdência foi maior que a dos homens em 2014 e essa constatação é uma novidade no Brasil. A presença das mulheres aumentou em benefícios com maior densidade de contribuição, como as aposentadorias por tempo de contribuição, e perdeu força nas pensões por morte, pois o modelo baseado no homem provedor do lar perdeu força e novos arranjos familiares ganham espaço. Os benefícios de prestação temporária apresentam uma elevada participação de mulheres, pois as mulheres buscam adotar uma atitude mais preventiva e as pressões sofridas pelas mulheres com o mundo do trabalho em conjugação com as responsabilidades familiares parecem exercer pressões que afetam a sua saúde. Esse cenário indica que a forma de organizar a proteção social no Brasil, com ênfase em gastos com benefícios pagos em dinheiro e na menor importância conferida a serviços sociais, gera problemas para as mulheres.porAcesso AbertoPrevidência para as mulheres no Brasil : reflexos da inserção no mercado de trabalhoTexto para Discussão (TD) 2206 : Previdência para as mulheres no Brasil : reflexos da inserção no mercado de trabalhoWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Seguridade SocialTrabalho FemininoMulheresLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.PrevidênciaGêneroPolítica social