Costa, Francisco de Assis2013-06-172013-06-172012-03http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1216O sudeste paraense tem sido uma região de extraordinária dinâmica na Amazônia brasileira. Lá se alocaram os grandes projetos pecuários financiados pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), os quais confrontaram frentes de expansão camponesas e surtos garimpeiros. Principal área de atuação da Vale do Rio Doce (CVRD) no Pará, onde a companhia tem seu sistema-norte de exploração de metais ferrosos e não ferrosos, a mesorregião assistiu à transformação de agentes mercantis e extrativistas da economia da madeira e da castanha-do-pará em pecuaristas de médio e grande porte. A literatura apresenta duas hipóteses sobre o andamento da economia do sudeste paraense: a de que a extração mineral é enclávica com irrecorríveis limitações de transbordamento e a de que a economia agrária evolui por dinâmica de boom-colapso, mediante a qual uma fase fortemente ascendente, por conta da exploração madeireira seguida por pecuária extensiva, daria lugar a uma retração grave seguida de estagnação permanente. Este artigo testa essas hipóteses a partir de um modelo ampliado de multiplicador da base de exportação (PRED, 1966; ROMMER, 1986, 1990; FUJITA; KRUGMAN; VENEBLES, 2002) utilizando os resultados de uma série de matrizes de insumo-produto obtidas com metodologia CSα (COSTA, 2006c, 2008a, 2008b, 2009).porAcesso AbertoDecodificando economias locais: análise da estrutura e dinâmica do sudeste paraense utilizando CSαTexto para Discussão (TD) 1723: Decodificando economias locais: análise da estrutura e dinâmica do sudeste paraense utilizando CSαDecoding local economies: analysis of the structure and dynamics of southeast Pará using CSαWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.EconomiaExtração mineralEconomia agrária