Chagas, Ana Maria de ResendeViotti, Renato Baumgratz2014-03-312014-03-312003-09http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2920Este artigo visa a divulgar dados do Censo de 1991 relativos à pessoa com deficiência que possam ser comparados aos que serão brevemente disponibilizados pelo IBGE, correspondentes ao Censo 2000. Apesar de o Censo 1991 ter subenumerado a população com deficiência (1,14%), os números relativos permitem uma boa caracterização deste grupo populacional, como demonstram alguns dos resultados encontrados: as deficiências mentais no Brasil são em menor proporção que o percentual preconizado pela ONU; a maior parte das pessoas deficientes está na região Sudeste, como consequência da concentração populacional; os homens são mais acometidos que as mulheres em todos os tipos de deficiências; o grupo etário de 60 anos ou mais é o que apresenta a maior incidência de deficiências, predominando as sensoriais e as motoras; mais que a quarta parte das pessoas com deficiência é casada e tem, portanto, responsabilidades familiares; a maioria é não alfabetizada; ao contrário do que ocorre com o restante da população, entre as pessoas com deficiências, as mulheres frequentam menos a escola que os homens; poucos trabalham habitualmente durante o ano; seus rendimentos concentram-se entre 1/4 e 1 salário-mínimo; um quinto deles pertence a famílias com até 1/4 de salário-mínimo per capita, e quase a metade está em famílias com até meio salário-mínimo per capita.porAcesso AbertoRetrato da pessoa com deficiência no Brasil segundo o censo de 1991Texto para Discussão (TD) 975: Retrato da pessoa com deficiência no Brasil segundo o censo de 1991Portrait of people with disability in Brazil according to the census of 1991Working paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Pessoas com deficiênciaPopulação com deficiência