Pinheiro, Luana Simões2016-08-022016-08-022016-07http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/6864Foi a partir da atuação do movimento feminista que as mulheres passaram a demandar – teórica e politicamente – seu reconhecimento como sujeitos políticos. Até a década de 1990, o feminismo direcionou seus esforços para a conquista de direitos sociais e políticos, seja o direito ao voto – demanda do início do século XX –, seja a luta por igualdade e direitos no mundo do trabalho, no campo da saúde, no acesso à educação e no enfrentamento da violência tanto no espaço público quanto no privado. Durante este período, o feminismo trabalhou um sujeito unitário – as mulheres. Ainda que se reconhecesse a diversidade dentro deste grupo, a ideia de que haveria muito mais similaridades a unir as mulheres do que diferenças a separá-las pautou o movimento. Já na década de 1970, começa-se a questionar esta suposta universalidade, na ideia de que este sujeito unitário dizia respeito a um grupo muito particular de mulheres. Nesta nova fase do feminismo, que ganhou força a partir dos anos 1990, este debate torna-se central e a fragmentação do sujeito “mulher” alcança tal complexidade que se começa a falar na existência de um feminismo sem mulheres. É o início do movimento de desconstrução de uma categoria universal que este texto procura apresentar, abarcando, em especial, a produção da década de 1990 e do início dos anos 2000.porAcesso AbertoOs dilemas da construção do sujeito no feminismo da pós-modernidadeTexto para Discussão (TD) 2210 : Os dilemas da construção do sujeito no feminismo da pós-modernidadeWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Participação da MulherMulheresFeminismoRelações de GêneroLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.FeminismoSujeitoMulheresGênero