Maranhão, Rebecca Lima AlbuquerqueVieira Filho, José Eustáquio Ribeiro2018-10-242018-10-242018-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8690Buscam-se analisar a previdência rural e o desequilíbrio estrutural do sistema previdenciário. Estudou-se a influência do gasto previdenciário considerando o cenário agropecuário nacional e sua complexidade. Em 2017, o deficit da previdência rural foi de R$ 110,7 bilhões, o maior valor desde 2003. Com o envelhecimento da população brasileira, as regras da aposentadoria poderão se tornar progressivamente incompatíveis com a nova realidade demográfica. Além disso, no Brasil, grande parcela da população rural beneficiária define-se como segurado especial, o que significa receber aposentadoria sem ter contribuído compulsoriamente. Os benefícios rurais foram, em sua maioria, ao contrário da população urbana, concedidos por via judicial, o que expressa fragilidade do sistema. Acredita-se que houve expansão dos gastos previdenciários sem a vinculação direta com o desempenho de atividades no campo. Quando regionalizado o estudo, nota-se que grande parte dos benefícios rurais se concentraram no Nordeste, região que engloba 60% da extrema pobreza no meio rural. Dessa forma, este estudo reforça a necessidade de separar o que é política assistencialista do que é planejamento previdenciário de caráter contributivo.porAcesso AbertoPrevidência rural no BrasilTexto para Discussão (TD) 2404 : Previdência rural no BrasilWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Previdência SocialSistemas de AposentadoriaPopulação RuralLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Economia agrícolaTrabalhador ruralPrevidênciaBem-estar social