Marques, Rosa MariaFerreira, Mariana Ribeiro JansenHutz, Ana2023-02-172023-02-172021-09https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11796Este estudo tem como objetivo principal evidenciar os efeitos da crise econômica brasileira recente nos planos de saúde. As variáveis analisadas são: cobertura populacional, tipo de contrato, perfil dos segurados quanto ao gênero, concentração do setor e origem do capital e política de reajuste praticada. Para isso, é feita, primeiramente, uma breve retrospectiva histórica da origem da saúde privada no país, especialmente daquela vinculada ao processo de industrialização associado às multinacionais. A seguir, o estudo se debruça sobre a evolução dos planos de saúde a partir do início dos anos 2000, tendo como pano de fundo o desempenho da economia, particularmente do mercado de trabalho. Conclui-se que, assim como a ampliação da cobertura dos planos cresceu com o aumento da formalização nos governos Lula e no primeiro governo Dilma, o desemprego massivo provocado pela recessão, especialmente no mercado formal, acarretou a perda de vínculo com os planos de saúde de significativo contingente de trabalhadores. Esses, em reação à queda do número de segurados, buscaram alterar a sistemática de seus reajustes. O estudo ainda aponta para o aprofundamento da concentração e da presença do capital estrangeiro no setor no período recente.porAcesso AbertoOs Planos de saúde na recente crise econômica brasileiraHealth plans and the recent brazilian economic crisisLos Planes de salud y la reciente crisis económica brasileñaJournal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Planos de SaúdeCondições EconômicasLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Saúde suplementarPlanos privados de saúdeConcentração de empresasCapital estrangeiroCrise econômica