Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc)2015-10-052015-10-052003-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4687Dois elementos marcaram o primeiro semestre de 2003. Em primeiro lugar, uma série de atos proto terroristas perpetrados por segmentos do crime organizado traumatizaram a sociedade, não apenas pelas tragédias em si, mas por representarem a continuidade de um movimento, iniciado em 2002, de utilização do crime como meio de afirmação política por tais grupos organizados, ligados principalmente ao narcotráfico. Com essa discussão, objetiva-se apontar um real perigo de esse conjunto de políticas e programas subjacentes ao Novo Plano Nacional de Segurança Pública – que, de forma inédita no Brasil, introduz um planejamento governamental na segurança pública consistente e orientado para as causas do problema (melhor do que exclusivamente para suas consequências,) – vir a sofrer um enorme desgaste e não engendrar aos resultados esperados, uma vez que está sendo erigido em bases frágeis. Um sistema de informações em segurança pública eficaz é peça crucial para a elaboração dos diagnósticos precisos e para a avaliação da efetividade e da relação custo-benefício dos vários programas, o que, em última instância, permite que os recursos sejam alocados eficientemente e que eventuais erros de estratégia e de tática não venham a ser sistemáticos, já que é possível identificar e aprender com o próprio erro.porAcesso AbertoSegurança públicaJournal articleInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Política Econômica. Política Social. PlanejamentoSegurança PúblicaLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada à fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Segurança públicaViolência urbanaGrupos criminososPlanejamento governamental