Costa, Joana SimõesBarbosa, Ana Luiza Neves de HolandaHecksher, Marcos Dantas2023-07-262023-07-262022https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/12213O objetivo deste estudo é investigar a evolução de três dimensões relevantes da desigualdade brasileira no mercado de trabalho, gênero, raça/cor e idade, no período de 2012 a 2020. Mais especificamente, analisa-se como essas estatísticas foram afetadas pela crise associada à pandemia da Covid-19. A partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encontra-se as desigualdades nas taxas de participação, desemprego, ocupação e informalidade não se reduzem durante a crise. Ao contrário, observa-se a ampliação do diferencial, como é o caso da taxa de ocupação por raça/cor e idade. Os resultados indicam ainda aumento intenso nas chances de sair da condição de ocupado para inatividade e redução das chances de conseguir um emprego. Importante notar que mesmo ao se controlar por outras características pessoais ou do posto de trabalho, as mulheres, os negros e os jovens possuem maiores chances de perder a ocupação. No entanto, esta desvantagem não é uma característica somente da crise de 2020.porAcesso AbertoDesigualdades no mercado de trabalho e pandemia da Covid-19Book partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)EmpregoMercado de TrabalhoDesempregoLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Covid-19DesigualdadeMercado de trabalhoGêneroRaça/corIdade