Koga, Natália MassacoPalotti, Pedro Lucas de MouraLins, Rafael da SilvaCouto, Bruno Gontyjo doLoureiro, MiguelLima, Shana Nogueira2022-08-122022-08-122022http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11334Este capítulo busca explorar argumentos a respeito do reconhecimento da não linearidade e da rejeição ao modelo etapista do processo de produção de políticas públicas. Como os trabalhos empíricos na área de implementação de políticas públicas têm revelado, a produção da política não é um processo linear e unidirecional que se iniciaria com a formulação e finalizaria com a entrega da política. Múltiplos atores, instrumentos e fatores contextuais interagem e se afetam mutuamente na produção da política, gerando efeitos distintos, inclusive diferentes dos esperados na concepção original da política (Pressman e Wildavsky, 1973; Pires, 2018). Seguindo este entendimento, sustentamos que compreender não apenas o que informa os decisores políticos no momento da formulação, mas também o que informa os distintos “trabalhadores das políticas públicas” (Colebatch, Hoppe e Noordegraaf, 2010, p. 7, tradução nossa) em seus diversos contextos de atuação torna-se de alta relevância para entender esse conjunto de interações informacionais que moldam o processo de produção de políticas públicas.porAcesso AbertoComo os burocratas federais se informam? Uma radiografia das fontes de evidências utilizadas no trabalho das políticas públicasBook partInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Políticas PúblicasAdministração PúblicaLicença Padrão IpeaÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Políticas Públicas Baseadas em Evidências (PPBEs)