Beltrão, Kaizô Iwakami2014-02-282014-02-282003-12http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2691As barreiras cognitivas impedem o avanço dos grupos sociais menos afluentes. Depois da linguagem falada, é a linguagem escrita a fronteira mais básica a ser transposta para exercer uma real cidadania. Este trabalho apresenta e analisa as taxas de alfabetização da população brasileira tal como mensurada nos censos entre 1940 e 2000. Sempre que possível, desagrega essa informação por cor ou raça (o quesito de cor ou raça só não foi levantado no Censo de 1970). O quadro é de uma discrepância que diminui no tempo, e de alguma forma muito mais rapidamente para as mulheres. Quando se considera o agregado da população, a taxa de alfabetização feminina superou a masculina já no Censo de 1991. Existe uma clara hierarquização nos níveis de alfabetização das diferentes categorias de raças ou cores consideradas nos censos brasileiros: amarela, branca, parda, preta e indígena. Um modelo linear generalizado com função de ligação logito e distribuição binomial é ajustado, confirmando os comentários já realizados e quantificando a intensidade das diferenças. Nos Anexos encontram-se disponíveis, respectivamente, as taxas brutas para a população de 10 anos e mais os parâmetros estimados para o modelo completo com interações.porAcesso AbertoAlfabetização por sexo e raça no Brasil: um modelo linear generalizado para explicar a evolução no período 1940-2000Texto para Discussão (TD) 1003: Alfabetização por sexo e raça no Brasil: um modelo linear generalizado para explicar a evolução no período 1940-2000Literacy by sex and race in Brazil: a generalized linear model to explain the evolution in the period 1940-2000Working paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.AlfabetizaçãoPopulação brasileira alfabetizadaTaxa de alfabetização femininaTaxa de alfabetização masculina