Monasterio, Leonardo MonteiroEhrl, Philipp2015-11-132015-11-132015-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/5320Este trabalho examina a evolução da tese que sustenta que o tipo de colonização determina, ou condiciona, o futuro das sociedades. Smith (1776) já apresentava esta proposição e uma tipologia das colônias. Contudo, foram os autores alemães Heeren (1817) e Roscher (1856), no século XIX, os responsáveis pelo desenvolvimento da tese. Estes historiadores influenciaram o economista ortodoxo francês Leroy-Beaulieu (1902), que tratou do assunto em obra publicada em 1902. Fica claro que Caio Prado Júnior foi mais um divulgador da tese colônia de povoamento versus colônia de exploração no Brasil do que seu criador. Nos Estados Unidos, a ideia ressurge nas obras de North (1955; 1959) e de Baldwin (1956).Mais recentemente, os cliometristas Engerman e Sokoloff (1997) aprofundaram a questão, sem fazer referência aos autores europeus. Finalmente, Acemoglu, Johnson e Robinson (2001; 2002) – citando apenas a literatura neoinstitucional – levaram a tese para um público acadêmico mais amplo e apresentaram evidências econométricas. Este estudo se encerra com a discussão sobre as possíveis razões do sucesso da tese e da sua recorrente “descoberta” pelos pesquisadores.porAcesso AbertoColônias de povoamento versus colônias de exploração : de Heeren a AcemogluTexto para Discussão (TD) 2119 : Colônias de povoamento versus colônias de exploração : de Heeren a AcemogluWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Desenvolvimento RegionalAssentamentos HumanosLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.ColonizaçãoColônia de povoamentoColônia de exploração