Medeiros, Marcelo2014-04-042014-04-042003-11http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2960Montar um esquema de estratificação envolve uma série de decisões metodológicas. O objetivo deste texto é analisar, no que diz respeito à partição da sociedade em classes sociais, quais decisões são tomadas por diferentes correntes teóricas e quais os esquemas de estratificação daí resultantes. Isso é feito a partir de um mapeamento do debate recente sobre estratificação social com foco nas teorias de classe e na discussão dos estudos precursores desse debate. As contribuições de tal debate para a divisão da população brasileira em ricos e não ricos são sumarizadas na forma de uma orientação de caráter geral: a de que a estratificação da sociedade brasileira entre ricos e não-ricos pode ser feita a partir de informações de um terceiro grupo, o dos pobres, e que esses grupos podem ser definidos em termos de um eixo comum – seu nível de riqueza. Isso significa que, na prática, a estratificação pode ser feita por meio de uma noção de riqueza relativa, que dependa totalmente da intensidade da pobreza em uma sociedade.porAcesso AbertoAs teorias de estratificação da sociedade e o estudo dos ricosTexto para Discussão (TD) 998: As teorias de estratificação da sociedade e o estudo dos ricosSociety's stratification theories and the study of the richWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Licença ComumÉ permitida a reprodução deste texto, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Estratificação socialClasses sociaisRicosRiquezaNão ricos