Cerqueira, Daniel Ricardo de CastroMoura, Rodrigo Leandro dePasinato, Wânia2019-10-082019-10-082019-08http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9358Um tema de grande relevância, porém pouco estudado no Brasil, diz respeito à relação entre a participação feminina no mercado de trabalho (PFMT) e a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Neste artigo, procuramos entender essa questão a partir de uma reflexão em torno de duas literaturas polares baseadas na racionalidade econômica e nas teorias feministas de patriarcado e gênero, que chegam a conclusões opostas. Adicionalmente, a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 2009, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE), examinamos empiricamente os efeitos da PFMT sobre a violência perpetrada não apenas pelo cônjuge, mas também pelo ex-cônjuge. Para tanto, a fim de contornar os potenciais problemas de endogeneidade, utilizamos um modelo probit com variáveis instrumentais, em que o instrumento para a equação de participação da mulher no mercado de trabalho foi baseado no número de vagas em creches e pré-escolas nas vizinhanças onde residem as mulheres.porAcesso AbertoParticipação no mercado de trabalho e violência doméstica contra as mulheres no BrasilTexto para Discussão (TD) 2501 : Participação no mercado de trabalho e violência doméstica contra as mulheres no BrasilWorking paperInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)MulheresParticipação da MulherTrabalho FemininoViolência contra as MulheresLicença ComumÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.Violência domésticaMercado de trabalhoRacionalidadePatriarcado.