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dc.contributor.authorCamarano, Ana Amélia (Coordenadora)-
dc.contributor.authorBeltrão, Kaizô Iwakami-
dc.contributor.authorPascom, Ana Roberta Pati-
dc.contributor.authorMedeiros, Marcelo-
dc.contributor.authorCarneiro, Isabella Gomes-
dc.contributor.authorGoldani, Ana Maria-
dc.contributor.authorVasconcelos, Ana Maria Nogales-
dc.contributor.authorChagas, Ana Maria de Resende-
dc.contributor.authorOsorio, Rafael Guerreiro-
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.date.accessioned2014-03-17T17:36:21Z-
dc.date.available2014-03-17T17:36:21Z-
dc.date.issued1999-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2810-
dc.description.abstractEste trabalho mostra como vive o idoso brasileiro hoje e busca inferir se as suas condições de vida diferem das do idoso do passado recente. Além disto, observa outros impactos do envelhecimento sobre o Estado, a sociedade e a família. Pode-se dizer que, em geral, o idoso hoje está em melhores condições de vida que a população mais jovem: ganha mais, uma parcela maior tem casa própria e contribui significativamente na renda familiar. Nas famílias cujos idosos são chefes, encontrase uma proporção expressiva de filhos morando junto. Esta situação deve ser considerada à luz das transformações por que passa a economia brasileira, levando a que os jovens estejam experienciando grandes dificuldades em relação à sua participação no mercado de trabalho. Observaram-se melhoras expressivas no nível de renda da população idosa ao longo do período estudado, quando medida pela proporção de idosos sem rendimentos. As mudanças foram bem mais expressivas entre as mulheres. Foi visto, também, que a pobreza entre os idosos está fortemente associada ao seu baixo nível educacional. Isso reflete menores oportunidades educacionais no passado, que afetaram principalmente as mulheres. Uma elevada proporção de chefes de famílias pobres é composta de mulheres. Outro fator de pobreza dessas famílias é o menor número de pessoas que trabalham, o que leva a uma dependência maior da renda do chefe. Foi visto que as aposentadorias desempenham um papel muito importante na renda dos idosos. Pode-se concluir portanto que, no nível micro, o grau de dependência dos indivíduos idosos é determinado pela provisão de rendas por parte do Estado. Como uma parcela importante da renda familiar depende da renda do idoso, deduz-se que, quando o Estado reduz ou aumenta os benefícios previdenciários, não está simplesmente atingindo indivíduos, mas uma fração razoável dos rendimentos de famílias inteiras. A literatura, em geral, parte da premissa de que o envelhecimento populacional e o aumento da longevidade ocasionam maior pressão nos serviços de saúde. Do que foi visto, parece que isto ocorre em termos de demandas por número de internações hospitalares. Entretanto, em termos de gastos públicos com saúde entre a população masculina, o grupo etário que apresentou os maiores gastos per capita foi o de 55 a 64 anos, não obstante as internações per capita crescerem com a idade. Já entre a população feminina, o grupo de 65 anos e mais foi o que apresentou gastos mais elevados. Observou-se, no Brasil, um crescimento da participação do segmento populacional em idade avançada no mercado de trabalho basicamente entre as mulheres, o que deve ser reflexo do aumento geral da participação da mulher brasileira na força de trabalho, processo também verificado no plano internacional. Do que foi visto, parece que a renda constitui um incentivo para que tanto os homens quanto as mulheres parem de trabalhar mais tarde. Concluindo, pode-se dizer que o aumento da longevidade conjugado com o momento pelo qual passa a economia brasileira, com efeitos expressivos sobre o jovem, têm levado o idoso a assumir papéis não esperados nem pela literatura, nem pelas políticas públicas. Isto faz com que a associação entre envelhecimento e aumento da carga sobre a família e o Estado não se verifique de forma tão direta.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleComo vai o idoso brasileiro?pt_BR
dc.title.alternativeTexto para Discussão (TD) 681: Como vai o idoso brasileiro?pt_BR
dc.typeTexto para Discussão (TD)pt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical57 p. : il.pt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.pt_BR
dc.subject.keywordEnvelhecimento da populaçãopt_BR
dc.subject.keywordPopulação idosapt_BR
dc.subject.keywordInserção do idoso na famíliapt_BR
dc.subject.keywordInserção do idoso no mercado de trabalhopt_BR
dc.subject.keywordRenda dos idosospt_BR
ipea.description.additionalinformationSérie Monográfica: Texto para Discussão ; 681pt_BR
ipea.description.additionalinformationReferências Bibliográficas: possui referências bibliográficaspt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractThe main purpose of this paper is to analyse living conditions of the Brazilian elderly population. One addressed question is whether being old today is different from the recent past. It also looks at some effects of ageing on the State, the society and the family. The elderly population is in better conditions that the younger one. They are better paid, most of them live in their own houses and significantly contribute to family income. Among families headed by elderly a significant proportion of parents were found to live with their children. Such situation must be analysed in face of changes in the Brazilian economy which have resulted in high rates of unemployment among younger population. Nowadays, the elderly population is in better conditions than in the recent past. Changes were more marked among females. It was also seen that poverty is strongly associated with low schooling. This is a consequence of reduced educational opportunities in the past which affected female population in a higher degree. A high proportion of poor families is headed by women. Another factor which might be affecting poverty among those families is a reduced number of working people which brings a major dependence on head’s income. It was also observed that Social Security benefits play a very important role in elderly income. At a micro level, the dependence of elderly is determined by the State. As a large proportion of familial income depends on elderly income, it is suggested that when benefit’s values change, this affects the whole family. Literature in general, assumes that ageing brings about a higher pressure on health services. This seems to be true when number of hospital beds demanded by old people are considered. Nevertheless, the most male costly age group to the State is the 55-64 years old group. Among the female population, the expenditure of the population aged 65 years and over was the highest among all age groups. Old people work more now than in the past, especially female ones. This probably has been a result of an increase on the women participation in labour force but this has also occurred in other countries. Income seems to be an incentive for women and men to work at advanced ages. In conclusion, one may say that an increase on longevity and the difficulties faced by the young people on the labour market has resulted in the fact that the elderly population has been taking over unexpected roles. Therefore, the relationship between ageing and the increasing family and State burden is not so straight.pt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationDemografia. Populaçãopt_BR
Appears in Collections:Demografia. População: Livros

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