Please use this identifier to cite or link to this item:
https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3795
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
---|---|---|
dc.contributor.author | Carvalho, Sandro Sacchet de | - |
dc.contributor.author | Firpo, Sérgio Pinheiro | - |
dc.contributor.author | Gonzaga, Gustavo | - |
dc.contributor.other | Reis, Maurício Cortez (Comentários e sugestões) | - |
dc.contributor.other | Assunção, Juliano (Comentários e sugestões) | - |
dc.date.accessioned | 2015-04-15T20:06:50Z | - |
dc.date.available | 2015-04-15T20:06:50Z | - |
dc.date.issued | 2006-12 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3795 | - |
dc.description.abstract | Este artigo tem como objetivo estimar os efeitos da mudança na legislação de licença-maternidade sobre os salários e o emprego da mulher no Brasil. Em particular, analisamos os impactos da elevação do período de licença de 12 semanas para 120 dias, determinada pela Constituição Federal de 1988. De acordo com a literatura teórica, o efeito do aumento do período de licença é ambíguo. É de se esperar, por um lado, que esse aumento tenha efeitos negativos sobre a demanda por trabalho, na medida em que eleva o custo dos empregadores. Por outro, a nova legislação pode aumentar a oferta de trabalho e ter efeitos positivos sobre os salários ao evitar que as mulheres se retirem do mercado de trabalho cada vez que tenham um filho, preservando o capital humano específico dessas trabalhadoras acumulado à empresa. Utilizamos uma simples metodologia de diferenças em diferenças com base em dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1986 e 1991. Analisamos as variações nos salários e no emprego ocorridas entre os períodos antes e depois da Constituição de 1988, de mulheres em idade fértil (o grupo de tratamento) em relação a dois grupos de controle: homens na mesma faixa etária e mulheres em idade não-fértil. Os resultados mostram que o aumento da licença não teve impactos significativos sobre os salários. Também não foram encontrados indícios de que esse aumento tenha elevado a retenção das mulheres no mercado de trabalho, mesmo no caso das trabalhadoras mais educadas. Os resultados da extensão da licença para 120 dias sobre o emprego também foram insignificantes. | pt_BR |
dc.language.iso | pt-BR | pt_BR |
dc.publisher | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) | pt_BR |
dc.title | Os Efeitos do aumento da licença-maternidade sobre o salário e o emprego da mulher no Brasil | pt_BR |
dc.type | Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE) - Artigos | pt_BR |
dc.rights.holder | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) | pt_BR |
dc.source.urlsource | http://ppe.ipea.gov.br | pt_BR |
dc.location.country | BR | pt_BR |
dc.description.physical | p. 489-524 : il. | pt_BR |
dc.rights.license | É permitida a cópia, reprodução e distribuição de textos, imagens, dados e demais arquivos, no todo ou em parte, em qualquer formato ou meio desde que sejam observadas as seguintes regras: a) O uso do material copiado se destina apenas para fins educacionais, de pesquisa, pessoal, circulação interna ou outros usos não comerciais. Reproduções para fins comerciais são proibidas; b) O material deve ser reproduzido sem sofrer qualquer alteração ou edição de conteúdo em relação ao original; e c) A reprodução deve ser acompanhada da citação da fonte, no seguinte formato: Fonte: PPE (http://ppe.ipea.gov.br) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Legislação de licença maternidade | pt_BR |
dc.subject.keyword | Oferta de trabalho | pt_BR |
dc.subject.keyword | Capital humano | pt_BR |
dc.relation.references | http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3361 | pt_BR |
ipea.description.additionalinformation | Artigo publicado em: Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE), Rio de Janeiro, v. 36, n. 3, p. 489-524, dez. 2006 | pt_BR |
ipea.description.additionalinformation | Possui referências bibliográficas | pt_BR |
ipea.description.additionalinformation | Possui apêndice | pt_BR |
ipea.access.type | Acesso Aberto | pt_BR |
ipea.rights.type | Licença Comum | pt_BR |
ipea.englishdescription.abstract | This paper is aimed at estimating the effects of maternity-leave legislation in women’s wages and employment in Brazil. We analyze the impact of an increase in the leave period, which was raised from 12 weeks to 120 days, as prescribed by the Federal Constitution of 1998. According to the theoretical literature, the effect of the legislation is ambiguous. One should expect negative effects on labor demand due to increased labor costs. On the other hand, the legislation is expected to increase labor supply and can have positive effects on wages if it avoids that women leave the labor market each time they have a child, therefore increasing the firm-specific human capital of these workers. We use a simple differencein-differences methodology applied to data from the Monthly Employment Survey between 1986 and 1991. We compare the changes in wages and employment between the periods before and after the 1988 Constitution of women in fertile ages (our treatment group) with those of two control groups: men at the same ages and women in non-fertile ages. The results show that the leave increase had no significant impact on wages. We also find no signs that the leave increase raised women’s retention in the labor market, even in the case of the more educated female workers. The results also show insignificant impact in women’s employment. | pt_BR |
ipea.researchfields | N/A | pt_BR |
ipea.classification | Desenvolvimento Social | pt_BR |
ipea.classification | Emprego. Trabalho | pt_BR |
Appears in Collections: | Desenvolvimento Social: Artigos Emprego. Trabalho: Artigos |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
PPE_v36_n03_Efeitos.pdf | 203.25 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.