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dc.contributor.authorBrasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)-
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.date.accessioned2015-04-17T19:41:47Z-
dc.date.available2015-04-17T19:41:47Z-
dc.date.issued2010-05-20-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3826-
dc.description.abstractO setor elétrico brasileiro viveu um longo período de expansão do pós-Guerra ao fim da década de 1970. Nesse período, o contexto de crescimento econômico sustentado induziu forte crescimento da demanda de eletricidade. Empresas estatais foram estruturadas para atender esta demanda, com ganhos significativos de eficiência econômica devido à economias de escala e de escopo. Do ponto de vista financeiro, a expansão do sistema era viabilizada pela disponibilidade de fontes de financiamento – interna e externa – em condições favoráveis e pela garantia de remuneração adequada para os investimentos, inscrita no regime tarifário pelo custo-do-serviço. No Brasil, a crise do racionamento gerou dúvidas quanto à capacidade da reforma elétrica oferecer os benefícios econômicos anunciados pela introdução da concorrência. No entanto, a espinha dorsal da reforma não foi modificada. As mudanças da presente década ficaram limitadas ao mercado atacadista, em que foi introduzida a sistemática de leilões na contratação de energia a fim de atender a demanda dos consumidores cativos (mercado regulado). A segmentação da oferta de energia dos geradores em dois conjuntos (energia velha e energia nova) também foi importante. Para evitar nova situação de risco no suprimento, foram criados o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). No entanto, a contabilidade do suprimento elétrico permanece insatisfatória e apresenta preocupante trajetória de custo crescente. Esta trajetória coloca em risco a competitividade do parque industrial brasileiro, especialmente seu segmento intensivo em energia. Este ensaio sugere que a reversão dessa trajetória não será alcançada, sem que seja revista a sistemática adotada para a gestão dos riscos setoriais A separação do problema do risco de racionamento (energia enquanto bem público) da questão da minimização do custo do suprimento (energia enquanto bem privado) é essencial para criar os incentivos necessários para a expansão economicamente eficiente do parque gerador. O período pluviométrico atual, extremamente favorável, abre ampla janela de oportunidades para a ação governamental neste sentido. Afastado o risco de esgotamento dos reservatórios hidrelétricos, as políticas podem se voltar para a elevação da confiabilidade do suprimento e o incremento da sua competitividade econômica. A seção 2 faz um breve diagnóstico do mercado elétrico, apresentando sua estrutura, sua matriz de fontes primárias e analisa também a gestão dos riscos setoriais. Na terceira seção, são apontadas as políticas públicas adotadas para o desenvolvimento setorial, dando destaque à governança setorial, ao modus operandi da programação da expansão e aos mecanismos adotados para alcançar níveis desejados de segurança, confiabilidade e preço para o suprimento. A última seção é dedicada a sugestões para a ação governamental.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleSetor elétrico : desafios e oportunidadespt_BR
dc.title.alternativeComunicados do Ipea 51 : Setor elétrico : desafios e oportunidadespt_BR
dc.typeComunicados do Ipeapt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical32 p. : il.pt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução e a exibição para uso educacional ou informativo, desde que respeitado o crédito ao autor original e citada a fonte (http://www.ipea.gov.br). Permitida a inclusão da obra em Repositórios ou Portais de Acesso Aberto, desde que fique claro para os usuários os termos de uso da obra e quem é o detentor dos direitos autorais, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Proibido o uso comercial ou com finalidades lucrativas em qualquer hipótese. Proibida a criação de obras derivadas. Proibida a tradução, inclusão de legendas ou voz humana. Para imagens estáticas e em movimento (vídeos e audiovisuais), ATENÇÃO: os direitos de imagem foram cedidos apenas para a obra original, formato de distribuição e repositório. Esta licença está baseada em estudos sobre a Lei Brasileira de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998) e Tratados Internacionais sobre Propriedade Intelectual.pt_BR
dc.subject.keywordSetor energéticopt_BR
dc.subject.keywordAbastecimentopt_BR
dc.subject.keywordCrescimento econômicopt_BR
ipea.description.additionalinformationMudança de título: a partir do número 40, a publicação deixa de ser intitulada "Comunicados da Presidência" e passa a ser "Comunicados do Ipea"pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficaspt_BR
ipea.description.additionalinformationSérie: Eixos do desenvolvimento brasileiropt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Padrão Ipeapt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationEnergiapt_BR
Appears in Collections:Energia: Relatórios de Atividades / Técnicos

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