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dc.contributor.authorBalbim, Renato Nunes (Organizador)-
dc.date.accessioned2016-10-10T21:17:23Z-
dc.date.available2016-10-10T21:17:23Z-
dc.date.issued2016-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/7182-
dc.description.abstractComo uma agenda global urbana deve responder aos desafios sociais, econômicos e ambientais enfrentados por uma sociedade urbana desigual? Como deveria ser combatido o aprofundamento das desigualdades socioespaciais e da segregação presente nas cidades, principalmente em países em desenvolvimento? Vários capítulos deste livro discutem por que e como tal agenda deve abordar as causas e as consequências das desigualdades socioespaciais, tais como o número crescente de moradores em assentamentos informais e precários; a concentração da propriedade nas mãos de poucos; a crescente financeirização da terra e da moradia; a privatização dos espaços públicos; o aumento da insegurança urbana; e a diminuição dos espaços da sociedade civil. Na tentativa de explicar a distribuição desigual da riqueza, de recursos e de oportunidades, muitos defendem uma mudança de paradigma sobre como o desenvolvimento urbano deva ser financiado, produzido e gerido. Uma mudança proposta é o efetivo comprometimento dos governos com a redistribuição, assim como com os esforços de desconcentração e redemocratização das politicas de acesso à habitação, à propriedade, aos serviços básicos, aos espaços públicos, e das formas de governança. Enfatiza-se que os compromissos no sentido de uma mudança de paradigma urbano devem resultar na efetivação do direito à cidade para todos, ou seja, o direito de todos os habitantes, de gerações presentes e futuras, temporários e permanentes, de usar, ocupar, produzir, governar e desfrutar de cidades pacíficas, justas, inclusivas e sustentáveis. Cidades, vilas e aldeias devem então ser entendidas como um bem comum essencial para uma vida plena e decente. Para tanto, se faz necessária a mudança de uma abordagem técnico-econômica para uma abordagem baseada nos direitos humanos. Isso implicaria conferir poder e alocar recursos aos governos locais, e também garantir e preservar espaços vitais para os grupos sub-representados e as comunidades excluídas, reconhecendo os assentamentos e o trabalho informais, fazendo cumprir a função social da terra, combatendo a especulação imobiliária e garantindo a tributação progressiva sobre a propriedade. Nesse sentido a questão fundamental que se coloca refere-se à possibilidade de engajar os governos a implementar essas mudanças em um contexto de privatização, de limitações na prestação de serviços sociais, e de governança neoliberal orientada para o mercado. Este livro oferece contribuições ao apontar questões fundamentais sobre o tema e, sobretudo, ao buscar respostas no contexto de realização da III Conferência das Nações Unidas sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável, a ser realizada em Quito em outubro de 2016, e que contará com a participação de organizações da sociedade civil, movimentos sociais, acadêmicos, empresas privadas, fundações, governos nacionais e locais, e representantes da Organização das Nações Unidas (ONU).pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleGeopolítica das cidades : velhos desafios, novos problemaspt_BR
dc.title.alternativeThe geopolitics of cities : old challenges, new issuespt_BR
dc.typeLivrospt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical364 p. : il.pt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Demografia. Populaçãopt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Política Econômica. Política Social. Planejamento::Política Econômica::Planejamento Econômico::Políticas Públicaspt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Ecologia::Ecologia::Desenvolvimento Sustentávelpt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Cultura. Sociedade::Sociedade::Participação Social::Participação Socialpt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.pt_BR
dc.subject.keywordPolítica urbanapt_BR
dc.subject.keywordDesenvolvimento urbanopt_BR
dc.subject.keywordDireito à cidadept_BR
dc.subject.keywordGovernança participativapt_BR
dc.subject.keywordInclusão socialpt_BR
dc.subject.keywordHabitat IIIpt_BR
ipea.description.additionalinformationISBN: 9788578112882pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficaspt_BR
ipea.description.additionalinformationPublicado também em inglês:The geopolitics of cities : old challenges, new issuespt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractHow an urban global agenda should respond to the social, economic and environmental challenges faced by an unequal urban society? How would it address the increase of socio-spatial inequalities and segregation present in cities, mostly in developing countries? Various chapters in this book have casted light on how and why such an agenda should address the drivers and consequences of social-spatial inequalities, such as the growing number of residents living in informal and unserviced settlements; concentration of property in the hands of a few, increasing financialization of land and housing, privatization of public spaces, rising urban insecurity, and shrinking spaces for civil society. In seeking to account for the unequal distribution of wealth, resources and opportunities, many prepositions advocate for a paradigm shift about how urban development is financed, produced and governed. Government commitment to redistribution, de-concentration and re-democratization efforts in housing, property, basic services, public spaces and governance sectors, is one proposed shift. They emphasize that commitments towards an urban paradigm shift should lead to the realization of the right to the city for all, consisting in the right of all inhabitants, present and future, temporary and permanent, to use, occupy, produce, govern and enjoy peaceful, just, inclusive and sustainable cities, villages and settlements, understood as a common good essential to a full and decent life. It would require the shift from a techno-economic approach to a peoplecentered and rights-based one. This would entail giving power and resources in local governments; claiming and preserving territorial spaces for underrepresented groups and excluded communities, recognizing informal settlements and labor, enforcing the social function of land, tackling real estate speculation, securing progressive taxation over property. Questions then arise as to whether it would be possible to engage governments to implement such shifts in contexts of privatization, limited social service provision, neoliberal governance, and market-oriented governance. This book contributes to ask and address all these questions, taking advantage of the realization of the III United Nations Conference on Housing and Sustainable Urban Development in Quito, which will count on the participation of civil society organizations, social movements, academics, private enterprises, foundations, national and local governments and UN representatives.pt_BR
ipea.researchfieldsInfraestrutura Econômica, Social e Urbanapt_BR
ipea.classificationAdministração Pública. Governo. Estadopt_BR
ipea.classificationDemografia. Populaçãopt_BR
ipea.classificationHabitaçãopt_BR
Appears in Collections:Administração Pública. Governo. Estado: Livros
Demografia. População: Livros
Habitação: Livros

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