Publicação: Investimento externo direto e aquisições no Brasil : os efeitos sobre as empresas receptoras
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Brasil
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2012-2020
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BR
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Grau Acadêmico
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dARK
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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Acesso Aberto
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Texto para Discussão (TD) 2860 : Investimento externo direto e aquisições no Brasil : os efeitos sobre as empresas receptoras
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Resumo
Nos últimos dez anos, o número de fusões e aquisições de empresas por investidores estrangeiros dobrou como proporção do investimento externo direto (IED) em países em desenvolvimento. No Brasil, esse tipo de modalidade de IED corresponde a 70% das operações registradas entre 2012 e 2020. A partir dos microdados identificados de registros declaratórios de IED, direcionados a empresas brasileiras em funcionamento, e seu enriquecimento com dados administrativos, realiza-se um levantamento do padrão dessas transações no país, sua concentração espacial e setorial, o perfil das empresas receptoras e a origem dos recursos. Posteriormente, utilizando-se da heterogeneidade do mês de recebimento do IED, estimam-se os efeitos sobre o crescimento das empresas receptoras, a remuneração média, a proporção de trabalhadores com ensino superior, a probabilidade de exportar e os investimentos em inovação. Os resultados estimados através de um staggered difference-in-differences não apresentam tendências prévias e sugerem efeitos heterogêneos quanto ao porte da empresa nacional. Para as pequenas, há efeitos positivos sobre o crescimento, a remuneração média, a chance de exportar e os investimentos em inovação, com efeitos negativos sobre a proporção de trabalhadores com ensino superior. Para empresas maiores, o efeito é oposto ou nulo. Na média, há uma redução no quadro de funcionários, que se inicia poucos meses após a fusão e/ou aquisição por sócio estrangeiro, inclusive quanto a investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse processo, altera-se a composição educacional da força de trabalho empregada e mantém-se constante a remuneração média. Os resultados sugerem ainda que os efeitos mencionados são também heterogêneos entre os setores. Políticas públicas direcionadas à atração de IED destinados à aquisição (total ou parcial) de empresas brasileiras devem considerar as especificidades de cada cenário.