Absorção de mão-de-obra na agricultura da Zona da Mata de Minas Gerais
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Resumo
O texto aborda a absorção de mão-de-obra agrícola na Zona da Mata, descrevendo a metodologia utilizada em simulações. Pequenos estabelecimentos agrícolas, ao considerarem apenas atividades tradicionais, mostraram excesso de mão-de-obra. A introdução da tecnologia recomendada aumentou esse excesso, elevando ligeiramente a renda líquida. A inclusão de novas atividades produtivas, como fruticultura, aumentou significativamente a absorção de mão-de-obra e a renda líquida, mas ainda havia desemprego sazonal. Restrições de terra e capital foram identificadas como recursos limitantes. Estabelecimentos maiores eram compradores líquidos de mão-de-obra, mas só utilizavam totalmente a terra com salários zero. Com salários rurais regionais, parte da terra ficava inativa devido a restrições de crédito. Ambos os tamanhos de estabelecimentos apresentaram variações sazonais na demanda por mão-de-obra, limitando a possibilidade de pequenos agricultores trabalharem em grandes estabelecimentos. Os autores sugerem que a introdução de novas alternativas de produção incentivaria o aumento de renda e absorção de mão-de-obra, enquanto a flexibilidade sazonal do salário mínimo contribuiria para aumentar o emprego e a produção.
Notas
Palavras-chave
Citação
PANAGIDES, Stahis S.; FERREIRA, Léo da Rocha. Absorção de mão-de-obra na agricultura da Zona da Mata de Minas Gerais. In: PANAGIDES, Stahis S.; FERREIRA, Léo da Rocha; CESAL, Lon C.; BANDEIRA, Antonio Lima; WHITE JUNIOR, T. Kelley; ROCHA, Dilson Seabra. Estudos sobre uma região agrícola: Zona da Mata de Minas Gerais . Brasília: Ipea, 1973. (Monografia; 9). p. 23-107. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/12624/1/cap_1_absorcao_de_mao_de_obra.pdf
