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https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/13127
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218229_LV_Nucleos-Urbanos_Introdução.pdf | 184.61 kB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Introdução |
Authors: | Kraus, Cleandro Henrique Costa, Marco Aurélio Denaldi, Rosana Feitosa, Flávia da Fonseca Petrarolli, Juliana Gomes |
Abstract: | Estudos habitacionais, em geral, e estudos da precariedade ou das carências dos domicílios, em particular, relacionam-se, como em qualquer ciência social, a problemas de classificação. Ao preparar-se para realizar o recenseamento das favelas do Rio de Janeiro, em 1950, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deparou-se com a seguinte questão: o que deveria ser considerado favela? Como resposta, a decisão metodológica foi considerar favelas “os aglomerados que o consenso público classifica como tal, estejam situados nos morros ou em qualquer outra parte” (IBGE, 1953, p. 17). Essa solução, aparentemente simples, não esgota o problema: como descrever, ou melhor, como construir tal “consenso público”? Além disso, quem deveria compor tal consenso? Talvez o consenso vislumbrado pelo IBGE se baseasse em alguns poucos estudos anteriores, pois, às vésperas do Censo Demográfico 1950, ainda eram raras as pessoas e instituições que se dedicavam ao estudo dos assentamentos precários, em um campo que apenas começava a se constituir no Brasil. |
metadata.dc.relation.references: | https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/11549 |
metadata.dc.rights.holder: | Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) |
metadata.dc.rights.license: | É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas. |
metadata.dc.type: | Capítulo de Livro |
Appears in Collections: | Habitação: Capítulos de Livros |
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