Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/13242
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorBarros, Marinana Andrade e-
dc.contributor.authorSecches, Daniela Vieira-
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.date.accessioned2024-03-18T17:43:09Z-
dc.date.available2024-03-18T17:43:09Z-
dc.date.issued2024-03-
dc.identifier.citationBARROS, Marinana Andrade e; SECCHES, Daniela Vieira. “Paradiplomacia da resistência” : a reação subnacional à política(anti)ambiental de Bolsonaro. Boletim de Economia e Política Internacional. Relações internacionais de entes subnacionais. Brasília, DF: Ipea, n. 37, p. 35-52, set./dez. 2023. DOI: http://dx.doi.org/10.38116/bepi37art2pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/13242-
dc.description.abstractHistoricamente, as divergências entre os entes federados brasileiros no âmbito da paradiplomacia são raras. Contudo, a agenda política de Jair Bolsonaro (2019-2022), baseada no questionamento da ordem internacional liberal, levou a uma importante fratura nos entendimentos estabelecidos entre os governos estaduais e federal sobre a atuação internacional subnacional. Alguns estados-membros, na contramão do Executivo federal, passaram a cooperar diretamente com entidades estrangeiras ao identificar, em discursos radicalizados e ações negacionistas, dinâmicas nocivas aos governos estaduais – com perda de recursos financeiros ou erosão de políticas públicas locais. Chamamos esse fenômeno de “paradiplomacia de resistência”. É possível vê-lo em vários campos da agenda política, especialmente no âmbito da preservação ambiental. Seguindo a diretriz de extrema-direita e com o apoio do agronegócio, o governo Bolsonaro classificou a questão climática como pauta marxista e secundária. O artigo analisa as ações tomadas por governos estaduais frente aos questionamentos propostos por atores internacionais sobre os índices de desmatamento e queimadas, e as reações à perda de recursos financeiros internacionais. Ao engendrar uma ruptura com essa antipolítica, concluímos que os governos estaduais usaram a paradiplomacia para moderar a posição federal, buscando assim se aproximar da governança ambiental global.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.title“Paradiplomacia da resistência” : a reação subnacional à política (anti)ambiental de Bolsonaropt_BR
dc.typeBoletim de Economia e Política Internacional - Artigospt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physicalp. 35-52.pt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Ecologia::Meio Ambiente e Ecossistemaspt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.pt_BR
dc.subject.keywordParadiplomaciapt_BR
dc.subject.keywordGovernança ambiental globalpt_BR
dc.relation.referenceshttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/13180pt_BR
ipea.description.additionalinformationArtigo publicado em: Boletim de Economia e Política Internacional, Brasília, n. 37, set./dez. 2023.pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficaspt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractHistorically, disagreements between Brazilian federated bodies within the scope of paradiplomacy are rare. However, Jair Bolsonaro’s political agenda (2019-2022), based on questioning the liberal international order, led to a major fracture in the understandings established between state and federal governments regarding subnational governments’ international action. Some member states, going against the federal executive branch, started to cooperate directly with foreign entities as they identified, in radicalized speeches and denialist actions, harmful dynamics to state governments – with loss of financial resources or erosion of local public policies. We call this phenomenon “resistance paradiplomacy”. It can be seen in various fields of the political agenda, especially in the field of environmental preservation. Following the far-right guideline and with the support of agribusiness, the Bolsonaro government classified the climate issue as a Marxist and secondary agenda. The article analyzes the actions taken by state governments in response to the questions posed by international actors about deforestation rates and forest burning, and the reactions to the loss of financial resources provided by other countries. By engendering a breach with this anti-policy, we conclude that state governments used paradiplomacy to moderate the federal position, thus seeking to come closer to global environmental governance.pt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationAdministração Pública. Governo. Estadopt_BR
ipea.classificationMeio Ambiente. Recursos Naturaispt_BR
Appears in Collections:Meio Ambiente. Recursos Naturais: Artigos

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
BEPI_37_Artigo_2.pdf210.69 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.